quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal e Ano Novo - Rádio Transmineral (Eugênio Carneiro)

O tempo.

Nestes momentos de Natal, final de ano e ano novo / sem querer / pensamos muito no tempo.

Pensamos que o tempo esta cada vez mais rápido.

Mas na verdade o tempo é o mesmo sempre.

Na realidade sabemos que o que está mudando a cada ano é o nosso tempo para todas as coisas da vida.

Pense:

Cada vez mais temos menos tempo para dedicar um tempo ao outro.
Precisamos mudar esse nosso tempo.

Nós da Transmineral trabalhamos todos os dias com os segundos de um comercial, com os minutos de uma entrevista e com as horas de um programa.

Trabalhamos 24 horas por dia com o tempo, mas o que nos encanta a cada dia de trabalho é que dedicamos todo o nosso tempo a você, nosso ouvinte e patrocinador.

Feliz Ano Novo

E viva o tempo que nós temos para aproveitar cada dia mais esse nosso mundo.

Esta é a nossa mensagem e o nosso desejo.

Eugênio Carneiro

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Aécio lidera o ranking de governadores do Datafolha




Yeda Crusius é a laterninha; Arruda desceu para penúltimo



Eduardo Knapp/Folha
Pesquisa Datafolha ajuda a explicar o assédio do tucanato sobre Aécio Neves, para que aceite ser vice de José Serra.



Aprovado por 73% do eleitorado de Minas, segundo maior celeiro de votos do país, Aécio lidera o ranking de dez governadores avaliados.



Numa escala de zero a dez, Aécio obteve nota média de 7,5. Encontra-se três casas à frente de Serra.



A gestão de Serra como governador de São Paulo desfruta de taxa de aprovação de 55%. O suficiente para acomodá-lo na 4ª posição. Sua nota média foi de 6,6.



Adiante de Serra, dois governadores do PSB: Eduardo Campos, de Pernambuco, 2º colocado; e Cid Gomes, do Ceará, o 3º.



Em 5º lugar aparece Luiz Henrique (PMDB), de Santa Catarina. Em 6º, Jaques Wagner (PT), da Bahia. Em 7º, Roberto Requião (PMDB), do Paraná.



Os três governadores mais impopulares são: Sérgio Cabral (PMDB), do Rio, 8º colocado no ranking...



José Roberto Arruda (ex-DEM), do DF, o 9º. E Yeda Crusius (PSDB), do Rio Grande do Sul, que segura a lanterna em 10º lugar.



Arruda e Yeda tem algo em comum: ambos são acossados por denúncias de corrupção.



Entre todos os governadores, Arruda foi o que mais se moveu na tabela desde março, mês em que o Datafolha realizara a pesquisa anterior.



Engolfado pelo “panetonegate” no final de setembro, Arruda tomou o elevador para baixo. Desceu três casas. Da 6ª posição, deslizou para a 9ª.



A nota média atribuída a Arruda, numa escala de zero a dez, caiu de 6,4 em março para 4,8 agora.



A despeito de tudo, a gestão de Arruda ainda é aprovada por 40% do eleitorado do DF. Um índice que já não serve à causa reeleitoral do governador.



Ao desfiliar-se do DEM, há duas semanas, Arruda perdeu o direito de concorrer à reeleição em 2010.



Yeda já era a última em março. Manteve a posição. Nada menos que 50% do eleitorado gaúcho consideram a gestão dela ruim ou péssima.



Serra subiu de 5º para 4º. Luiz Henrique foi de 8º a 5º. Sérgio Cabral subiu de 9º para 8º.



Requião deslizou de 4º para 7º. E Jaques Wagner subiu um andar: de 7º para 6º.



O resultado da pesquisa foi às páginas da Folha. Vai abaixo o ranking:





1º. Aécio Neves (MG)

2º. Eduardo Campos (PE)

3º. Cid Gomes (CE)

4º. José Serra (SP)

5º. Luiz Henrique (SC)

6º. Jaques Wagner (BA)

7º. Roberto Requião (PR)

8º. Sérgio Cabral (RJ)

9º. José Roberto Arruda (DF)

10º. Yeda Crusius (RS)

Escrito por Josias de Souza às 04h34

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hélio Costa mantém negociação paralela com Aécio


Elza Fiúza/ABr
Candidato do PMDB ao governo de Minas, o ministro Hélio Costa mantém com o tucano Aécio Neves uma negociação subterrânea.

As conversas de Hélio com Aécio correm em via paralela à da articulação que tenta reproduzir em Minas o acordo nacional PMDB-PT.

Hélio Costa achega-se a Aécio porque o PT resiste em apoiá-lo. Prefere lançar um candidato próprio. Hoje, o mais cotado é o ex-prefeito Fernando Pimentel.

Deu-se a coisa de um mês a última reunião reservada de Hélio Costa com Aécio. Depois disso, falaram-se pelo telefone.

Aécio não cogita apoiar o ministro pemedebê. Carrega nos ombros a candidatura de seu vice, o também tucano Antonio Anastasia.

Porém, o governador tucano de Minas mostra-se inteiramente aberto a uma composição com o PMDB. Oferece a posição de vice ou uma vaga ao Senado.

Noviço em eleições, Anastasia frequenta a rabeira das pesquisas. Veterano de urnas, Hélio Costa está na dianteira.

A última sondagem, divulgada por um diário mineiro no sábado (12), atribuiu a Hélio Costa 44% das intenções de votos.

O petista Fernando Pimentel amealhou 20%. O ministro do Bolsa Família, Patrus Ananias, que disputa a vaga do PT com Pimentel, cravou 18%. Anastasia, 12%.

Pragmático, Hélio Costa faz o seguinte cálculo: se Aécio Neves conseguir empinar a candidatura de Anastasia ao nível de 30%, o jogo de Minas estará jogado.

Acha que só unidos em torno de um único nome PMDB e PT poderiam pensar em medir forças com um Anastasia bafejado por 30% e empurrado por Aécio.

Mais bem posto nas pesquisas, Hélio Costa insiste na tecla de que cabe ao PT apoiar o PMDB, não o contrário.

O diabo é que o petista Fernando Pimentel não cogita abandonar a disputa. Ao contrário.

Diz, entre quatro paredes, que o PT nunca reuniu tantas chances de chegar ao governo de Minas como agora.

Vem daí que, num dos diálogos que manteve com Aécio, Hélio Costa animou-se a propor:

“Você tenta viabilizar o seu candidato. Se chegar com ele a 30 pontos, será muito difícil para alguém em Minas batê-lo...”

“...Mas se não conseguir viabilizar o Anastasia nesse nível, faço o convite para você apoiar a gente”.

Dono de popularidade que ultrapassa os 70%, Aécio não trabalha senão com a hipótese de que seu candidato vai decolar.

Mais: joga com a hipótese de que, em Minas, o caldo em que fervem as relações entre PT e PMDB vai entornar.

Por isso mantém abertas as portas para uma composição com Hélio Costa, dispondo-se a negociar a vice de Anastasia e uma vaga ao Senado.

Em 2010, o eleitor mineiro terá de eleger dois senadores. Na chapa tucana, uma das vagas está reservada para o próprio Aécio. A outra bem pode ser de Hélio Costa.

Em Brasília, a cúpula do PMDB observa a evolução do quadro mineiro com viva apreensão.

Unido à candidatura presidencial de Dilma Rousseff por um acordo pré-nupcial, o alto comando do PMDB receia que o envenenamento de Minas comprometa o casamento.

A união precisa ser selada em convenção nacional, marcada para junho. Vem de Minas o maior contingente de delegados: 58.

Hélio Costa lança um olhar para além da convenção. Reservadamente, afirma que a apreovação ou não do nome de Dilma já não é o mais relevante.

Acha que, ainda que o PMDB confirme a aliança, a dupla candidatura mineira, uma dele e outra de Pimentel, condenaria Dilma a levar uma surra nas urnas de Minas.

Considera inviável reproduzir em Minas a política do palanque duplo que se negocia para Bahia e Pará, Estados em que PMDB e PT também devem medir forças.

O quartel general do PMDB tenta fazer ver ao alto comando do PT que um eventual acerto de Hélio Costa com Aécio converteria Minas numa espécie de inferno de Dilma.

O petismo, por ora, dá de ombros. Avalia que Pimentel, prestigiado ex-prefeito de Belo Horizonte, oferecerá a Dilma um palanque sólido na terra de Aécio.

Escrito por Josias de Souza às 04h45

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Preferido de Hélio Costa assume rédeas do PMDB-MG

Folha


Saiu há pouco o resultado da disputa pelo comando do diretório do PMDB de Minas Gerais. Prevaleceu, com 57% dos votos, o deputado federal Antônio Andrade.



Vem a ser o nome defendido pelo ministro Hélio Costa (Comunicações), que vai às urnas de 2010 como candidato do PMDB ao governo de Minas.



Andrade derrotou o candidato do ex-governador Newton Cardoso, Adalclever Lopes. Um nome que vinha sendo insuflado também pelo petismo de Minas.



A vitória deste domingo dá a Hélio Costa razões adicionais para reclamar o apoio do PT mineiro à sua candidatura.



O petismo faz ouvidos moucos. Planeja concorrer à sucessão de Aécio Neves com Fernando Pimentel, o ex-prefeito de Belo Horizonte.



O embate Hélio Costa X Fernando Pimentel é uma das encrencas que retardam a formalização do apoio do PMDB à candidatura presidencial de Dilma Rousseff.



Por ora, o naco governista do PMDB está unido ao PT de Dilma por um pré-acordo. Para virar casamento, o namoro depende de aprovação na convenção do PMDB.



Coisa prevista para junho de 2010. Nesta semana, mandachuvas dos dois partidos devem fazer nova reunião, em Brasília.



Membro do colegiado, Hélio Costa repisará a tese segundo a qual, negando-lhe apoio, o petismo compromete o envolvimento do PMDB mineiro na campanha de Dilma.

Escrito por Josias de Souza às 21h24

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

domingo, 24 de maio de 2009

9ª Feira do Livro - Campanha/MG - 4 a 7 de junho de 2009

De:
Jose Reinaldo dos Reis Ferreira
Para:
edsonpaim

Assunto:
9ª Feira do Livro - Campanha/MG - 4 a 7 de junho de 2009

Data:
19/05/2009 14:29

9ª Feira do Livro será dedicada a Thomaz de Aquino Araújo e Euclides da
Cunha

Agendada para o período de 4 a 7 de junho, a 9ª Feira do Livro, será
dedicada ao historiador, desenhista, escritor e jornalista Thomaz de Aquino
Araújo e Ano Nacional Euclides da Cunha.

Organizada anualmente pela ONG Sebo Cultural, a 9ª Feira do Livro, terá
exposição e vendas de livros a partir de R$ 1,00 e ainda, uma série de
eventos paralelos como: 3º Concurso de Poesia Gioconda Labecca, 2ª Mostra
Campanhense de Vídeo, Concurso Fotografe a 9ª Feira do Livro, Torneio de
Xadrez, Noite de Autógrafos, Distribuição de Vale-livros, Gincanas
Culturais, Apresentação Teatral, Vinil, Apresentação Fotográfica,
Brinquedoteca e visitas aos Museus e Bibliotecas da cidade.

Ano Nacional Euclides da Cunha será lembrado na 9ª Feira do Livro

Em 1894, Euclides da Cunha, o autor de "OS SERTÕES" chegou em Campanha/MG,
por determinação do Marechal Floriano Peixoto, então na Presidência da
República. Veio para dirigir, como engenheiro militar, as obras de adaptação
no prédio da Santa Casa da Misericórdia local para abrigar o recém criado
oitavo batalhão de Cavalaria.

Aqui recebeu expressivas homenagens e conviveu com homens de grande
inteligência e cultura da cidade, como o Dr. João Luiz Alves, Promotor de
Justiça, depois Juiz, Secretário de Estado, Deputado, Senador, Ministro da
Justiça, Membro da Academia Brasileira de Letras e Comentarista do Código
Civil Brasileiro: Dr. Leonel de Rezende Filho, Jurista, Parlamentar e
Ministro do Tribunal de Contas da União; Dr. Francisco Honório Ferreira
Brandão, Médico, Professor, Parlamentar e Jornalista de renome; Júlio Bueno,
Professor, Jornalista e Historiador conceituado e tantos outros.

Esta convivência foi benéfica a Euclides da Cunha, que aqui atuou como
engenheiro e jornalista, iniciando em Campanha, sua vocação para as letras.

Em Campanha, nasceu o seu segundo filho, Euclides da Cunha (Cridinho).

O quarto do grande escritor ficava diante das catas (escavações extintas de
ouro). Observando todos os dias este cenário, Euclides da Cunha compôs o
poema "As Catas", publicado no jornal Monitor Sul Mineiro.

Euclides da Cunha ficou em Campanha até 1895 e participou de vários
acontecimentos de relevo, como a chegada da primeira locomotiva. Em Campanha
começou a escrever "A TERRA", o primeiro capítulo de sua maior obra
literária "OS SERTÕES". A cidade prestou-lhe singular homenagem, dando, na
época, seu nome a uma praça central da cidade.

Eventos:
Na programação, o evento contará com a apresentação fotográfica: "A cidade e
o tempo: Campanha e Euclides" de autoria do Prof. Almir Ferreira Lopes e
ainda a apresentação teatral "Palavras Euclidianas" com a Companhia do
Abraço - Projeto de Extensão, das Faculdades Integradas Paiva de Vilhena.

Tomaz de Aquino Araújo - Historiador, desenhista, escritor e jornalista

Thomaz de Aquino Araújo nasceu em Campanha, aos 10 de julho de 1899. Era
filho de Francisco Raphael de Araújo e Olympia Cândida da Fonseca. Casou-se
com Ana Lemes de Araújo, filha de Jeremias da Silva Lemes e Maria Gabriela
das Dores Lemes, fazendeiros em Palmital no município de Cambuquira – MG.
Suas filhas: Maria Thereza Lemes de Araújo, casada com Oswaldo Costa; Dulce
Lemes de Araújo, casada com Antônio Teixeira de Queiróz; Nísia Lemes de
Araújo, falecida na juventude. Neta:Yvelise de Araújo Queiróz e Crepaldi,
casada com Paulo César Crepaldi. Bisnetas: Thamires de Araújo Queiróz e
Crepaldi e Geovanna de Araújo Queiróz e Crepaldi .

Dedicou-se aos estudos e publicações sobre a História da Campanha,
desenvolveu farto trabalho de pesquisa no Arquivo Público de Minas Gerais,
onde passava as manhãs levantando laboriosas compilações, notadamente sobre
a atuação dos bandeirantes na região sul mineira e dos vultos da
Inconfidência Mineira, temas de inesgotável fonte e que eram sempre de sua
preferência para estudar.

O pendor para o jornalismo e desenho estava evidente no jovem Thomaz de
Aquino, qualidade que lhe deu oportunidade para se unir aos companheiros
José Borges Netto, Eduardo Moraes e Luiz Veríssimo Paes, nas lides
literárias, como o fez na atuação no revista "Alvorada", cuja parte
artística estava sob sua responsabilidade.

Em 1970, Tomaz de Aquino publica o 1º fascículo da obra "Recordando...
Figuras e Fatos", opúsculo destinado a realçar e divulgar a vida do ilustre
sacerdote Pedro Macário de Almeida, nomeado em 2 de fevereiro de 1910, Cura
da Catedral.

Esse trabalho foi oferecido aos sócios do Instituto Histórico e Geográfico
da Campanha, de cuja companhia participou com muita honra o autor, membro
ativo daquela Casa de Cultura, com inúmeros trabalhos inéditos apresentados.

Em 1973, produziu em parceria com o então diretor Regional dos Correios e
Telégrafos, Carmegildo Filgueiras, a obra "Os Correios na História da
Campanha", subsídios dos mais valiosos para a história local.

Dos vários jornais editados em Campanha, foi sem dúvida, a "Voz Diocesana"
que atravessou período mais longo, sem interrupção: 33 anos.

Diariamente lia jornais, por muitos anos assinou o "Correio da Manhã",
depois adaptou-se à "Folha de São Paulo", costumava recortar e classificar
artigos de seu interesse.

Contando com boa saúde física e mental, era portador de privilegiada
memória, estava programando escrever a história da Campanha para crianças.

Serviço:
A 9ª Feira do Livro acontecerá no Ginásio Pronoama, Campanha/MG, de 14 às 22
horas, com entrada franca, nos dias 4 a 7 de junho de 2009.

Mais informações; (35) 9907-9457 (José Reinaldo)

E-mail: ongsebocultural@gmail.com - http://sebocultural.blogspot.com

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pesquisador Inácio de Barros, do Institut National de la Recherche Agronomique INRA), da França, e o Livro Sistemas, Ambiente & Mecanismos de Controle


Notícia de Livro lançado em Anastácio - MS, repercute na França


Eis a Notícia publicada no site da emissora FM PAN de Aquidauana - MS

Quinta-feira, 14 de Maio de 2009 | 14:18Hs


Notícia sobre o livro Sistemas, Ambiente, & Mecanismos de Controle, editado pela Livraria Aquarius, de Aquidauana, lançado na semana passada, na Câmara Municipal de Anastácio, já chegou à França, sendo objeto de interesse de pesquisador brasileiro, Inácio de Barros que trabalha no Institut National de la Recherche Agronomique INRA), da França, conforme e-mail transcrito, a seguir:

De:
inacio de barros
Para:
edsonpaim@bol.com.br
Assunto:
Abordagem sistemica
Data:
13/05/2009 16:43

Caro Prof. Dr. Paim,

Tomei conhecimento de vosso trabalho atravez de vosso blog na internet(http://sistremismocibernetico.blogspot.com/) e, a abordagem que vos propondes, me despertou bastante interesse.

Eu me chamo Inacio de Barros e sou pesquisador do Institut National de la Recherche Agronomique (INRA) - instituto publico de pesquisas agronomicas da França (correspondente frances da Embrapa no Brasil) e, tenho buscado teorizar uma abordagem do tipo sistemico-cibernetica para a analise e a concepcao de agroecossistemas.Portanto em relacão direta
com vossa proposta.

Assim sendo, gostaria de solicitar vossa ajuda em dois pontos:

1) Como eu poderia adquirir a ultima versão de vosso livro em parceria com a Dra. Rosalda Paim) "SISTEMAS, AMBIENTE & MECANISMOS DE CONTROLE"?

Devo estar viajando em ferias para o Brasil no mes de Julho (sou brasileiro de origem) e, se o senhor me indicasse uma livraria, eu poderia adquiri-lo no decorrer dessa viagem.

2) Gostaria tambem de saber se o senhor teria sponibilidade e interesse em um intercambio de ideias e conceitos sobre a vossa proposta afim de uma possivel aplicacão da abordagem
sistemico-ecologica-cibernetica e informacional ao caso especifico de sistemas de produçao agricola e sua interacao com o ambiente.

Desde já agradeço a vossa atenção a esta mensagem

Bem cordialmente

Inacio de Barros

-------------------------------------------------------------------
Dr. Inacio de Barros
Institut National de la Recherche Agronomique
Unite de Recherches Agropedoclimatique de la Zone Caraibe
Domaine Duclos - Prise d'eau
97170 Petit-Bourg (FWI) - France
tel: +590 590 25 59 75
fax: +590 590 94 16 63
email: ...................
site internet: www.inra.fr
---------------------------------------------------------------------

Conheça o Institut National de la Recherche Agronomique INRA), da França, clicando no seguite site:

http://www.inra.fr/

terça-feira, 28 de abril de 2009

Termina prazo para a defesa do deputado do castelo


Sérgio Lima/Folha


É tal a quantidade de escândalos que o noticiário, concentrado no último, tende a esquecer o penúltimo.



Pouca gente notou, mas termina nesta quarta (29) o prazo para a apresentação da defesa, por escrito, do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG).



Edmar, convém recordar, é aquele deputado que foi apeado da função de Corregedor da Câmara depois que se descobriu que ocultara um castelo de R$ 25 milhões.



A defesa do suserano mineiro vai ao Conselho de Ética. A acusação não gira em torno do castelo. Edmar é acusado de se apropriar de nacos da verba indenizatória.



É aquele dinheiro –R$ 15 mil— que os deputados recebem mensalmente da Viúva para custear despesas como gasolina e aluguel de escritório no Estado.



Ao “justificar” os seus gastos Edmar espetou na contabilidade da Câmara notas de serviços de “segurança”.



As empresas contratadas pertencem ao próprio deputado. O que levou a Corregedoria da Câmara à suspeita de que os serviços não foram efetivamente prestados.



Uma vez entregue, a defesa de Edmar vai às mãos de uma trinca de colegas: Hugo Leal (PSC-RJ), Sérgio Moraes (PTB-RS) e Professor Ruy Pauletti (PSDB-RS).



Eles integram uma subcomissão composta no Conselho de Ética para analisar o caso. Um dos três será nomeado relator do processo.



Só então o abacaxi começa a ser efetivamente descascado. Se prevalecesse o bom senso, o desfecho seria a aprovação de um parecer fulminante.



Um texto que recomendasse ao plenário da Câmara que o mandato de Edmar fosse passado na lâmina. Porém...



Porém, o histórico da Casa não a recomenda. A eventual cassação do deputado do castelo desceria à crônica política como uma surpresa inaudita.



A quantidade absurda de escândalos, um gerando outro, um atropelando outro, os velhos se multiplicando em novos, aconselha o gesto maiúsculo.



Mas, no Legislativo, só um conselho é definitivo: se a opinião pública aponta determinado caminho, tome a direção oposta.

Escrito por Josias de Souza às 03h10

domingo, 19 de abril de 2009

GRÁFICA SUL MINEIRA, DE VARGINHA, ESTÁ IMPRIMINDO O LIVRO DE EDSON PAIM



Capa do livro de Edson Paim



LIVRARIA AQUARIUS, DE AQUIDAUANA (MS, EDITA LIVRO DE EDSON PAIM


Da FM PAM - Redação


A Livraria Aquarius, de propriedade de Elcíria Rita Brandes Garcia, está editando o Livro de autoria de Edson Paim, designado SISTEMAS, AMBIENTE & MECANISMOS DE CONTROLE, o qual sairá da Gráfica, ainda neste mês de abril.

Este livro trata da abordagem de qualquer sistema, simultaneamente com a do respectivo ambiente, ambos acrescidos de mecanismos de controle ou “feedbacks”, necessários à obtenção dos seus estados de equilíbrio, cujo propósito é assegurar a consecução dos objetivos, fixados para o sistema em causa.

Sistemas, Ambiente & Mecanismos de Controle refere à descrição e a utilização de um paradigma de cunho abrangente, integrativo, sintético, enfim, holístico - o Sistemismo Ecológico Cibernético Informacional - construído com alicerce em quatro pilares principais: Teoria Geral dos Sistemas (Sistemismo), Cibernética, Teoria da Informação e Ecologia, representando, portanto, uma metodologia de caráter multirreferencial.

O presente construto foi concebido e elaborado com inspiração no modelo de organização e funcionamento dos seres vivos e dos ecossistemas naturais - sistemas auto-organizadores, auto-reajustáveis e auto-reprodutores, - os quais são dotados de dispositivos cibernéticos ou de “feedback” negativo, construídos pela natureza.

Um aspecto deste paradigma é o fato de estar estribado na estrutura sistêmica do genoma e, na fisiologia cibernética do sistema nervoso, particularmente do cérebro humano, que abriga o produto mais sofisticado da evolução biológica - a consciência.

A metodologia proposta pode ser aplicada tanto à focalização de um sistema como a de seus metassistemas e subsistemas, incluindo a visualização do respectivo ambiente - também um sistema, - o sistema ambiental.
Este referencial corresponde ao Sistemismo ampliado e postula a possibilidade da abordagem de qualquer sistema, seja de natureza física, biológica, tecnologia ou social, mediante a mesma metodologia, ora apresentada.

Destarte, o quadro de referência proposto torna possível enfocar, através de um mesmo prisma, o ser humano, um automóvel, uma empresa, um município, um estado, um país e, até mesmo, o sistema social global, assim como o sistema físico em que todos eles estão contidos - o próprio Planeta Terra - e, por extensão, o Universo inteiro.

Esta perspectiva se alicerça no fato de que todos eles possuem, como denominador comum, os atributos universais dos sistemas, entre os quais se destacam:

1) - os sistemas são conjuntos de partes interligadas e inter-relacionadas, atuando conjuntamente, para a consecução de um determinado objetivo;
2) - os sistemas estão inseridos no ambiente;
3) - a totalidade dos sistemas abertos estabelece contínuas e permanentes relações com o seu ambiente imediato, efetuadas através de intercâmbios;
4) - os intercâmbios que ocorrem entre cada sistema e o seu ambiente podem ser sintetizados como trocas contínuas e permanentes de matéria, energia e informações, processadas entre um e outro, afetando-se mutuamente, isto é, sofrendo, em conseqüência, cada um deles, influências do outro.
Os sistemas, de um modo geral, sobretudo, os de natureza biológica, tecnológica ou social, necessitam possuir mecanismos de controle (“feedbacks”), com o propósito de regular o seu estado de equilíbrio e a harmonia do seu funcionamento ou operacionalização.

Os sistemas compartilham, portanto, características tais como as de totalidade, abrangência, integralidade, síntese e inter-relacionamento entre suas partes integrantes, efetuando contínuas trocas de “matéria, energia e informações” com o ambiente, além da necessidade de possuírem mecanismos de controle, cuja finalidade é a manutenção dos seus estados de equilíbrio e, o do ambiente que os envolve, além garantir a harmonia ente ambos.

O fato de corresponderem a sistemas sintetiza os atributos que são comuns a todos eles.

Um determinado sistema, acrescido dos seus arredores, constitui, por sua vez, outro sistema, de maior amplitude e, de natureza mista: o conjunto sistema/ambiente, que poderá ser designado, no contexto do estudo, como universo, - com u minúsculo - para não confundir com Universo, o sistema cósmico.

Nosso planeta e, o seu ambiente, o Universo, o qual integra, por corresponderem a sistemas, podem ser visualizados através deste mesmo prisma, considerando-se, entretanto, que o Sistema Universal representa o único sistema sem ambiente, pois não se pode conceber a existência de algo em seu entorno, desde que o consideremos infinito.

Os nove primeiros capítulos, que se busca manter inter-relacionados, interligados, entrelaçados, integrados, como uma malha, uma trama, uma rede, uma teia de idéias, fundamentos, conceitos e princípios que formam o alicerce do Sistemismo Ecológico Cibernético Informacional - o Sistemismo ampliado - constantes dos capítulos X a XII.

Finalmente, o capítulo XIII, “Rumo a uma Sociedade Cibernética”, aborda a hipótese de uma nova utopia: um sistema social aberto, baseado no Estado de Direito Democrático, cuja essência é ser repleto de mecanismos regulatórios (“feedback” sociais), destinados a assegurar o equilíbrio do seu funcionamento, objetivando torná-lo harmônico, em toda a plenitude e, inserido num contexto ecológico perfeitamente adequado aos propósitos ou telos da sociedade.

Este modelo sócio-econômico-jurídico-cultural e ecológico seria capaz de garantir aos seus integrantes, entre outras, as condições de liberdade individual e coletiva e, de universalização do acesso às informações, cidadania, trabalho, moradia, alimentação, educação, saúde, segurança, saneamento básico, transporte e lazer, enfim, igual oportunidade para todos: justiça social, adequada distribuição de renda e, qualidade de vida, compatível com a dignidade da pessoa humana, em perfeita harmonia com o contexto ambiental.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Aécio diz que Serra nunca foi contra prévias no PSDB e que viajarão juntos pelo país



O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse nesta quinta-feira que a viagem que pretende fazer com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pelo país ainda neste semestre é uma forma de o partido se contrapor "à movimentação" que o PT está fazendo "sem muitos limites" pelas eleições de 2010. Os dois tucanos disputam a indicação do partido para as eleições de 2010.

Fernando Donasci/Folha Imagem
Após visitar Alencar (esq.), Aécio (dir.) disse que PT faz movimentações "sem limites"
Após visitar Alencar (esq.), Aécio (dir.) disse que PT faz movimentações "sem limites"


Aécio disse que Serra "jamais" foi contrário às prévias para escolher o candidato do PSDB à Presidência e ressaltou que o colega paulista concordou em fazer as viagens para mobilizar o partido, atualizar o discurso e, "sobretudo", divulgar as propostas do PSDB.

"Eu fiz ao governador Serra esse convite: vamos agora, antes mesmo das prévias, no primeiro semestre, visitar o Brasil. Acho que é uma forma de nos contrapormos à movimentação que o outro lado vem fazendo sem muitos limites, sem muitos cuidados, isso está ficando cada vez mais claro", afirmou Aécio, em São Paulo.

O governador disse que veio a São Paulo somente para visitar o vice-presidente José Alencar, que se recupera de uma cirurgia para retirada de tumor. Ele negou um possível encontro com Serra --que estava em Hortolândia (SP)-- para discutir as prévias do PSDB.

Aécio disse que tanto a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) --pré-candidata do PT à sucessão presidencial-- como qualquer outro ministro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o "dever" de viajar pelo país para "propagar as ações do governo federal". Porém, deve ter o cuidado para não vincular "essas andanças" à uma corrida eleitoral.

"É preciso sim que o governo federal seja o primeiro a dar o exemplo. É absolutamente legítimo que os ministros saiam pelo país e propaguem as ações do governo e discutem outras ações com a sociedade. Mas quando isso passa a ter um caráter eminentemente eleitoral acho que interessa ao próprio governo dar o exemplo e estabelecer limites", afirmou Aécio.

O governador mineiro aproveitou a ocasião para responder, indiretamente, a uma crítica de Lula sobre a briga entre políticos da oposição e governo. Segundo o presidente, os governantes têm que diferenciar qual é o momento da briga política e o de governar.

"É ao governo federal que cabe, ao meu ver, definir de forma mais clara e dar o exemplo da diferença entre ação governamental e ação eleitoral", disse.

Aécio citou o encontro nacional de prefeitos com Lula, realizado na semana passada, como um "alerta pedagógico" ao governo para evitar novas ações eleitorais. O governador mineiro disse que houve "algum excesso no encontro" mas não achou nada "extremamente grave".

"Acho que aquele evento dos prefeitos deve servir de alerta. Acredito que ele pode se transformar em algo pedagógico. Porque no momento em que há uma mobilização tão grande do governo, com um material quase que de campanha distribuído nas proximidades do evento, não convém à democracia. E acho que não interessa ao próprio presidente Lula esse tipo de acusação", afirmou.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Conversas mineiras (Sebastião Nery)

Três horas da manhã, no governo do general Figueiredo, toca o telefone em casa de Tancredo Neves. Era Gustavo Capanema, de Brasília: - Olhe, Tancredo, estou acordando você porque estou com um problema e não consigo dormir. Talvez você tenha uma ideia mais clara. Fui chamado hoje à tarde ao Palácio do Planalto e, durante três horas, discuti o projeto do voto distrital com o ministro Leitão de Abreu. Ele estava muito interessado nos meus estudos e acha que o distrital pode ser um bom instrumento para aperfeiçoar a representação política no Congresso.

- Muita gente acha também, Capanema. Embora eu seja contra, reconheço que o assunto é importante e precisa ser discutido. Só não entendo é por que você não consegue dormir. Os estudos são seus, o projeto é seu, você a favor. Quando o governo parece querer, você fica sem dormir?
- Pois é, Tancredo. Não consigo dormir. O ministro me deu pressa, muita pressa, para concluir os estudos.
- Ah, Capanema, ele deu pressa, deu? Então deve haver mais coisas.
- Você também acha? Ótimo que você também ache. Agora vou dormir. Desligou o telefone e dormiu.
Tancredo

Clovis Rossi e Osvaldo Martins, jornalistas da sucursal do "Jornal do Brasil" em Brasília, foram conversar com Tancredo Neves, no governo do general Geisel. Passaram horas dissecando as angústias nacionais. De repente, chega o jornalista Tarcisio Holanda com a nota do ministro do Exército, general Silvio Frota, contra a imprensa. Tancredo pega a nota, lê longamente, parando em cada frase, franzindo a testa. Rossi e Martins estavam curiosos para lerem também. Tancredo se oferece:

- Querem que eu leia em voz alta?
- Ótimo, deputado.

E Tancredo, pausadamente, a voz forte de poderoso orador político, lê a nota inteira. Os quatro ficam algum tempo em silêncio, ruminando a gravidade do assunto. Clovis Rossi fala:

- Deputado, agora uma declaração do senhor.
- Declaração sobre o quê?
- Sobre a nota do ministro Silvio Frota.
- Que nota? Nem li.
Aécio

O Aécio Neves, por ser o neto predileto, está querendo ser presidente da República como uma reencarnação de Tancredo: dizendo sem falar e falando sem dizer. Mas esquece uma diferença fundamental. Na época em que Tancredo, com todo seu talento, costurou sua candidatura a presidente, o País vivia numa ditadura militar, já nos estertores, mas ainda ditadura. As conversas tinham que ser assim mesmo: discretas, sinuosas, dissimuladas.

Mas, 25 anos depois, o País vivendo em plena democracia, precisando de um debate nacional aberto sobre seu presente e seu futuro, e o governador Aécio Neves sai na capa da segunda maior revista nacional, a "IstoÉ" desta semana, com uma entrevista "Exclusiva" (a Sergio Pardellas e Otavio Costa), na qual só consegue produzir duas frases:

1 - "Sou uma alternativa para o País".

Mas não diz por quê. Será porque é cabeludo e José Serra careca? Se tem um projeto diferente do de Serra, que está faltando à Nação, diga logo.

2 - "Quero prévias no PSDB porque precisamos de uma agenda nova".

Mas não diz que agenda, com que projetos, programas e propostas. Ou seria uma agenda de bolso? Talvez de mesa? Quem sabe a agenda não seria banho de mar no Posto 9 de manhã e jantar nas Mangabeiras à noite?
JK

Daqueles mesmos palácios que Aécio ocupa hoje (Liberdade e Mangabeiras), Juscelino saiu em 1955 com uma bandeira nacional, o desenvolvimento, e um plano de metas objetivo, concreto, de 30 pontos (Brasília foi o 31, a metassíntese) que empolgaram a Nação e ele cumpriu.

Querer ser presidente em 2010 na base da conversa esperta sem ditadura, agradando governo e oposição, bajulando Lula e Fernando Henrique, Dilma e Serra, é uma traição a Tancredo, a Minas e ao País.
Pimentel

Aliás, Minas, que já foi tão boa nisso, desde a Inconfidência e o Manifesto dos Mineiros, anda muito ruim de proclamações e entrevistas. Dias atrás, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, um rapaz de bela biografia, experiente, conseguiu encher três páginas amarelas da "Veja" sem dizer absolutamente nada. Uma dolorosa esterilidade.

A única coisa que deu para perceber, da "entrevista" dele, é que ele vai disputar ser o mordomo da Dilma. Se ainda fosse ser o José Dirceu dela, podia entusiasmar o PT com a chegada de um novo Mensalão.
Cabral

Sarney, Michel Temer, Henrique Eduardo Alves e suas turmas no Senado e na Câmara ficaram furiosos com a declaração de Sergio Cabral ao "Globo", sobre as críticas de Jarbas Vasconcelos ao PMDB: "Generalizar é uma desconsideração. Eu não sou corrupto, Pedro Simon não é, Paulo Hartung não é, Roberto Requião não é, Marcelo Miranda não é, Luiz Henrique não é. Essa generalização é desrespeitosa".

Sarney, Michel, Henrique - o Cabral não livrou a cara de nenhum deles.
Sarney

E Sarney confessa seu tamainho: "Não falo para não diminuir o debate".

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Aécio diz que, unido, PSDB é um "fortíssimo" candidato à sucessão de Lula

O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), afirmou nesta quarta-feira que, unido, o PSDB é um fortíssimo candidato à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010.

"Aqueles que apostam nas prévias como um instrumento de divisão do partido e de acirramento de ânimos --alguns, talvez, até torçam por isso-- se decepcionarão, porque, talvez, essas prévias possam cimentar, amalgamar de forma definitiva o PSDB que, unido, certamente, é um fortíssimo candidato à sucessão do presidente Lula", disse.

A explicação do tucano veio na semana em que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), informou aos dois principais dirigentes do partido que aceita medir forças com Aécio Neves numa eleição prévia para 2010.

"Existem duas formas de se ver as prévias. Alguns percebem as prévias como instrumento de desagregação, de disputa e de desunião do partido. Outros, como eu, enxergam diferente. Enxergam nas prévias uma histórica oportunidade de mobilização do partido, de agregação do partido e de definição de novas bandeiras para o PSDB. [..] Prévias não são contra ninguém. Não tem vencidos nem derrotado."

Aécio disse ainda que há uma "antecipação exagerada" do processo eleitoral. "Nós devemos trabalhar para inibir essa antecipação, até porque, todos nós, governadores de Estado, o próprio presidente da República, temos responsabilidades com as nossas administrações."

O governador de Minas afirmou que o PSDB vai "estar absolutamente unido" na próxima eleição. "A nossa unidade é o instrumento de maior vigor que nós temos. É legítimo que cada um possa ter o seu projeto, que eles possam encontrar algumas nuances e diferenças, mas todos nós temos uma responsabilidade maior com o Brasil. Eu acho que a vitória do PSDB oxigena o ambiente político brasileiro e a nossa vitória depende da nossa unidade."

Aécio disse também que irá conversar com Serra após o Carnaval. "Vou ter uma conversa com o governador Serra após o Carnaval, como tenho tido várias, nenhuma novidade. Mas se as prévias, como eu espero, se realizem, ao contrário do que querem alguns, será num clima de respeito mútuo e de fortalecimento da unidade partidária. Acho que é uma oportunidade de mobilizarmos as nossas bases que nós não devemos perder."

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PT mineiro pede unidade pró-Dilma (Da Tribuna da Imprensa)

BELO HORIZONTE - A defesa da unidade do partido em torno da candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República, marcou o encontro de prefeitos, vices e vereadores do PT mineiro, encerrado ontem, em Belo Horizonte. A ministra foi convidada para a abertura do evento sábado, mas não compareceu. Ela se dirigiu aos participantes por meio de um vídeo, no qual saudou os novos gestores e prometeu apoio da Casa Civil para o cumprimento dos compromissos assumidos.

"Há um entusiasmo com a candidatura da Dilma, essa é a unidade central. E uma unidade também no sentido de que Minas deve se adequar ao objetivo de eleger a Dilma. Portanto, um esforço para fazer uma composição com o PMDB e de o PT aqui sair acertado", disse o deputado federal Virgílio Guimarães (MG).

Apesar da grande presença de militantes ligados ao grupo do ex-prefeito da capital mineira, Fernando Pimentel, o encontro acabou esvaziado. Apenas 22 dos 110 prefeitos petistas eleitos, 12 vices e 95 dos 659 vereadores eleitos no Estado marcaram presença. Dos principais líderes do PT estadual, somente Pimentel compareceu à solenidade de abertura.

Os ministros mineiros Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) alegaram problemas de agenda e não participaram do evento. Os dois se opuseram à aliança firmada por Pimentel com o PSDB do governador Aécio Neves na eleição para prefeito de Belo Horizonte no ano passado. Patrus disputa com ex-prefeito a indicação do partido para concorrer Palácio da Liberdade em 2010

Pimentel se irritou ao ser questionado se a ausência dos ministros era uma retaliação pela entrevista que concedeu à revista Veja, na qual afirma que Dulci e Patrus foram levados "de roldão" na eleição em BH por "um setorzinho xiita de Minas" que reza "pela cartilha marxista-leninista"."As grandes estrelas do PT são os nossos militantes, os homens e mulheres que construíram esse partido no Brasil inteiro e eles estão todos aqui", desconversou o ex-prefeito.

Virgílio Guimarães, porém, reconheceu que "um segmento" do PT estadual fez "um esforço no sentido de não incrementar" o encontro, desestimulando o comparecimento de prefeitos e vereadores.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

PMDB espera por Aécio até setembro, diz Hélio Costa - Tribuna da Imprensa

BELO HORIZONTE - O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse ontem que o governador de Minas, Aécio Neves, tem de tomar uma decisão até setembro deste ano caso tenha mesmo interesse em deixar o PSDB e se filiar ao PMDB com o objetivo de se candidatar à Presidência em 2010. Costa afirmou também que Aécio "sempre foi bem recebido" pelos peemedebistas, que estão de "braços abertos" para acolhê-lo. E lembrou que o partido está bastante fortalecido após as eleições municipais de 2008 e a recente conquista das duas Casas do Congresso Nacional.

"O prazo não é nosso, o prazo é da Justiça Eleitoral. Eu acho que ele tem até setembro para tomar uma decisão", disse o ministro, que pela manhã participou com o governador mineiro da solenidade de lançamento do sistema digital da TV Band Minas.

Apesar de não assumir a possibilidade de deixar o PSDB, Aécio evita ser categórico. Durante o anúncio do novo presidente do PSDB-MG - o deputado federal Paulo Abi-Ackel -, o governador foi questionado sobre as declarações de Costa. Aécio agradeceu a gentileza do ministro, destacando que ele "tem feito gestos públicos e alguns reservados de estímulo à caminhada de Minas à Presidência".

Reservadamente, aliados de Aécio afirmam que ele pode realmente deixar o ninho tucano caso se sinta "atropelado" na disputa interna que trava com o colega paulista José Serra. Por isso, mantém o flerte com o PMDB. Ontem, o governador desembarcou em Brasília e cortejou a legenda visitando os presidentes da Câmara, Michel Temer (SP), e do Senado, José Sarney (AP) - este considerado um eventual aliado do seu projeto presidencial.

Para Costa, o relacionamento entre o mineiro e o PMDB poderá ser "aprimorado" caso o governador procure estreitar ainda mais o relacionamento com as lideranças nacionais do partido. "Agora, o governador é que tem que tomar uma decisão", insistiu.

Aécio defende que as prévias sejam regulamentadas até o final de março. A ideia é que as primárias sejam realizadas até setembro. Em caso de eventual derrota na consulta interna para Serra, ele teria a alternativa de trocar de partido dentro do prazo estabelecido pela legislação eleitoral - um ano antes da disputa pelo Palácio do Planalto.
Agenda

Embora tenha dito que é preciso que o governo federal seja cuidadoso na antecipação da campanha presidencial "em relação à utilização da máquina pública ou de instrumentos públicos", Aécio ressaltou que a agenda do PSDB não deve ser construída em função da pré-candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Quarta-feira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ferir a lei antecipando a campanha eleitoral em favor de sua ministra da Casa Civil. E sugeriu que o candidato tucano seja definido mais rapidamente, observando que o tempo do partido "está encurtando"

"Não acho que a agenda do PSDB deva ser construída em função da agenda daqueles com os quais nós disputaremos. O PSDB deve ter a sua estratégia. Acho absolutamente razoável que o final do ano seja o momento certo para a definição de candidatura, de projetos e de propostas", disse Aécio, para quem Dilma e o próprio governo federal tomarão o cuidado de não descumprir a lei eleitoral.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Edmar Moreira acaba de renunciar à vice da Câmara - Sérgio Lima/Folha






Durou apenas cinco dias a sobrevida de Edmar Moreira (DEM-MG) na segunda vice-presidência da Câmara.



O deputado do castelo acaba de informar ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) que decidiu renunciar ao cargo.



Moreira redige nesse momento a carta de renúncia. Deve enviá-la a Temer, por fax, dentro de meia hora.



Soterrado por denúncias, Edmar Moreira perderá também a legenda. A despeito da renúncia, o DEM, partido do deputado, mantém a disposição de expulsá-lo.



Para evitar o constrangimento, Moreira cogita pedir a desfiliação do DEM já nesta segunda (9), antes da reuniao da Executiva do partido, marcada para a terça (10).



Com a renúncia de Edmar, a Câmara terá de eleger outro deputado para exercer as funções de primeiro vice-presidente.



Pelo critério que leva em conta o tamanho das bancadas, o cargo pertence ao DEM. O partido terá de decidir agora se mantém a indicação de Vic Pires (DEM-PA).



Levado ao plenário como nome oficial do DEM, Vic fora batido no plenário por Edmar, eleito à revelia do bloco que apoiara Temer na disputa pelo comando da Câmara.

Em votação secreta, Moreira prevalecera sobre Vic graças ao apoio que recebera de duas legendas governistas: PT e PR.



Moreira integrara o Conselho de Ética da Câmara na época em que foram a julgamento os processos de cassação contra deputados enrolados no escândalo do mensalão.



Defendera com desassombro a absolvição dos mensaleiros. Daí a retribuição do PT e do PR, duas das legendas que atravessaram de joelhos a fase mensaleira do Legisaltivo.

Escrito por Josias de Souza às 20h18

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) recomendou a Edmar Moreira (DEM-MG), o deputado do castelo, que renuncie à 2a.vice-presidência da Casa


A pedido de Temer, Edmar deve renunciar à 2ª vice




Temer trocou cinco telefonemas com Edmar ao longo deste domingo (8). Em timbre categórico, recomendou a interlocutor que deixe o cargo.



Numa das conversas, Temer disse a Edmar: “O melhor é que, amanhã [segunda-feira], já esteja na imprensa que você renunciou”.



A pedido de Temer, outros dois deputados que integram a Mesa diretora da Câmara tocaram o telefone para Edmar Moreira.



Ligaram Inocêncio Oliveira (PR-PE) e Nelson Marquezelli (PTB-SP), respectivamente segundo e quarto secretários da Mesa.



Repisando o pedido de Temer, Inocêncio e Marquezelli aconselharam Edmar a bater em retirada da segunda vice-presidência da Câmara.



Ao sentir que o chão lhe fugia dos pés, Edmar passou a admitir a renúncia ao cargo, para o qual fora eleito pelos colegas há escassos cinco dias.



Em com Temer, um dos filhos de Edmar, o deputado estadual Leonardo Moreira (DEM-MG) fez um pedido.



Disse que o pai gostaria de obter do DEM a garantia de que o partido não tentaria retirar-lhe o mandato.



Versado em matérias jurídicas, o advogado Temer deu, por meio do filho, um novo conselho a Edmar.



Recomendou que, após renunciar à segunda vice da Câmara, o deputado protocole no TSE um pedido de desfiliação do DEM, por incompatibilidade com a direção do partido.



Edmar Moreira terá de se apressar. O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), marcou para o final da manhã de terça (10) uma reuniao da Executiva do partido.



Vai à mesa a proposta de expulsão de Edmar Moreira. A decisão está tomada. O deputado será expurgado da legenda em procedimento sumário.



No início da noite deste domingo, em telefonemas a outros deputados, Edmar já jogava a toalha. Dizia que deve mesmo renunciar à segunda vice.



Confirmando-se a renúncia, Temer deve voltar atrás na idéia de retirar do âmbito da segunda vice-presidência as atribuições de corregedoria da Câmara.

Escrito por Josias de Souza às 19h59

domingo, 1 de fevereiro de 2009

CIDADÃO HONORÁRIO ANASTACIANO, EDSON PAIM, FOI MENCIONADO POR FAUZI SULEIMAN, EM SEU DISCURSO DE POSSE, COMO PERSONALIDADE HISTÓRICA DE AQUIDAUANA

Essa data, primeiro de janeiro de 2009, é um marco especial na história de Aquidauana. Faço essa observação sem nenhum juízo de valor, apenas para registrar o primeiro momento de um tempo de mudanças que começarão a acontecer.

Ao assumir o governo municipal de Aquidauana, consolida-se a vitória de um projeto que, apesar de representar uma renovação, é um projeto que tem raízes profundas na história de Aquidauana. Um projeto que ao longo das gerações sempre teve guardiões que dele cuidaram e o embalaram e que, se nunca chegou a ser plenamente vitorioso, também nunca foi totalmente batido pelas oligarquias que se revezavam no poder. Um projeto, que nasce mesmo com a fundação da cidade, que estava presente no generoso impulso fundador de Aquidauana, que foi criada para ser uma cidade planejada, uma cidade organizada, guiada pela racionalidade, uma cidade de progresso, uma cidade que pertencesse a todos; uma cidade que foi fundada tendo como base o espírito de cooperação e associativismo.



No passado centenas de homens e mulheres acalantaram e se responsabilizaram por esse projeto de cidade que hoje representamos. Aleatoriamente, correndo o risco até de cometermos injustiças relacionamos alguns: Theodoro Rondon, Estevão Alves Corrêa, Jango de Castro, Dr. Bonifácio Nunes da Cunha, Professor Salústio Areias, Dr. Sabino, Professor Ênio Cabral, Coronel Edson Paim, Dr. Cristóvão de Albuquerque. Cada um à sua maneira e em épocas diferentes sustentou uma idéia de modernidade contra seu tempo.

Na parte que me coube viver como elo dessa corrente, a história que hoje ganha mais um capítulo, começa há mais de oito anos, com um grupo de pessoas que sonhavam com novos rumos para o município de Aquidauana.

No início esse grupo era pequeno, mas com a força que as coisas têm quando elas precisam acontecer, a corrente foi crescendo; mais e mais pessoas se incorporaram a ela; um elo se ligando a outro até desembocar na maior votação concedida a um político na história de Aquidauana.

Muitas destas pessoas estão aqui, nesta noite. Não é preciso relacionar seus nomes. Quem acompanha a história da nossa cidade conhece cada uma.




E os que não as conhecem não terão dificuldade em identificá-las: basta observar os que nesta cerimônia solene tem o seu olhar marcado pelo brilho, os que nesta cerimônia tem o sorriso estampado em seu rosto, tem o seu comportamento marcado pela alegria e, acima de tudo, os que nesta cerimônia tem o semblante sereno e a força interior que nascem da convicção daqueles que tem a consciência tranqüila por ter lutado o bom combate e ajudado a construir esse momento único na história de nossa Aquidauana.

A vitória do projeto que representamos não é apenas vitória de uma chapa de candidatos nem de um grupo de partidos. Essa vitória é a vitória de uma geração. Uma geração que está ligada - não pelos laços da temporalidade - mas sim pelos laços da determinação, da persistência, do trabalho árduo em prol do interesse coletivo, pelos laços do amor ao próximo. A nossa vitória é a vitória de um grupo, ligado através dos tempos, pela coragem de sonhar grandes sonhos sobre o futuro para essa cidade. Um grupo rico em paixão política, em idealismo, em generosidade. Um grupo que lutou para transformar o poder em um instrumento de realização, num instrumento de ação a serviço dos que precisam e não mais num instrumento de pressão, de intimidação, ou um espaço para negociatas, vantagens pessoais e ilusionismos.


Não há como esconder a emoção deste momento. Primeiro porque foram muitas batalhas, até chegar aqui.
Batalhas difíceis.

Algumas marcadas por afrontas e perseguições lamentáveis.

Embora o jogo democrático não possa prescindir da livre manifestação - entre os homens de boa vontade deve existir um limite para a combatividade e para os antagonismos. E por vários momentos, especialmente, nesta campanha eleitoral, esses limites foram transpostos.

O resultado da eleição deixa claro que o povo de Aquidauana não aceitou e não aceita esse tipo de comportamento: política não é o território do vale tudo, política não é um jogo sem regras, nem valores. Eleições vêm e vão; eleições são ganhas e perdidas; eleições são o momento mais importante da vida democrática, mas, o mais importante é o que sobra depois desse momento, que são a nossa história, os nossos gestos, as nossas atitudes, que serão julgadas pelos nossos contemporâneos, mas principalmente, que receberão o olhar rigoroso da posteridade. Que nenhum de nós - lideranças que temos responsabilidades sobre o processo político - se esqueça disto.


Em segundo lugar, este momento reveste-se de emoção única, porque ao escolher nosso projeto, para governá-lo, o povo de Aquidauana abandonou o conformismo, recusou o medo e fez a opção pela esperança.

Nosso povo passou a acreditar que Aquidauana pode e merece ser um lugar melhor: Aquidauana é uma cidade linda, com uma belíssima história, terra de um povo honesto e trabalhador, infelizmente nos últimos anos empobreceu e perdeu importância. Esta triste realidade é fruto de uma sucessão de ações equivocadas, da falta de planejamento e da ausência de uma política consistente de desenvolvimento. Mas é fruto, também e principalmente, de um modelo arcaico de se fazer política, um modelo que até pode ter funcionado no passado, mas que hoje está em contradição com a sociedade e impede Aquidauana de se desenvolver.

E essa talvez seja a principal mudança, no governo que iremos liderar: a mudança na forma de se fazer política. Fim do clientelismo, fim do assistencialismo, fim do uso da máquina pública como moeda de troca, modernização de métodos administrativos, profissionalização da gestão, foco em resultados, moralização, racionalização, busca da qualidade total nos serviços que o governo municipal presta.


Essa mudança na forma de fazer política e organizar a administração só está sendo possível porque esse governo nasce de uma nova aliança política que tem como ponto de apoio a emergência de novas forças sociais. Forças que sempre participaram da vida da sociedade construindo-a com seu trabalho, com seus sonhos, com suas esperanças, mas que pouco ou nenhum espaço tinham na política e no governo da cidade.

Apoiados por essas novas forças do cenário político e carregado pela esperança acesa no coração do nosso povo nós conquistamos a Prefeitura! Não a estamos herdando como várias vezes aconteceu em nossa história. Por essas razões não serei o prefeito eleito pela maioria que governa para a minoria! Não governarei para os poucos que por terem grande força econômica, acham que tem o direito de controlar a política. Não serei o prefeito apenas dos que tem bois e sobrenome, principalmente dos que tem bois e sobrenome por causa da política. Não serei o prefeito dos que querem viver à custa de privilégios. Serei o prefeito dos anônimos, do pequeno empresário, do pequeno produtor, dos trabalhadores, dos desempregados, dos excluídos, dos distritos; serei também o prefeito dos grandes empresários, que com seus talentos e capitais já investem em nossa cidade ou que queiram investir ajudando a construir e a distribuir riquezas, dentro de uma visão capitalista moderna.

Serei o prefeito das comunidades indígenas. Vamos resgatar a história do povo terena, uma história belíssima e tão pouco conhecida. Vamos contar essa história em todas as escolas municipais. Vamos valorizar sua cultura. Vamos dar condições para que mais e mais indígenas possam trilhar os caminhos da educação. Vamos ser parceiros apoiando sua produção. Vamos superar o preconceito que tantas distâncias ainda criam entre a cidade e as aldeias. Não tenho a pele de índio, nem o cabelo ou os olhos de índio, mas quero que os nossos patrícios saibam que elegeram um prefeito que conhece e que tem a alma terena.

Serei o prefeito dos que sofrem e precisam de apoio, mas não do apoio que aprisiona, e sim do apoio que liberta e em Aquidauana são muitos os que precisam deste apoio. Temos quase oito mil famílias que precisam de algum benefício para sobreviver. Das maiores cidades do Estado é o maior índice de famílias contempladas por programas sociais. E essa dependência infelizmente mutilou espiritualmente muitos, que se acostumaram a uma relação de dependência. Uma relação que os aprisiona como seres humanos, que os impede de viver uma vida plena.





E esse é outro grande desafio do nosso governo: uma reforma de mentalidades. Ajudar nossa comunidade a se libertar dessa relação de dependência, de assistencialismo, de clientelismo e estimular a criação de ilhas de empreendedorismo, que façam nosso povo recuperar a auto-estima, a iniciativa, a capacidade de luta, o desejo de criar e de se realizar a partir do trabalho.

Esse será um governo democrático, que respeitará a sociedade e suas instituições. Esse será um governo que vai respeitar a autonomia do Legislativo, tantas vezes violada nos últimos anos. O Poder Legislativo não será mais tratado como uma secretaria de importância menor do Poder Executivo. Respeitaremos sua autonomia política. Respeitaremos sua autonomia financeira. É nossa obrigação! Mas é uma obrigação que ao longo dos últimos anos deixou de ser cumprida com custos altíssimos para a sociedade.
Esse será um governo que respeitará os partidos. Os partidos não serão reunidos apenas nos momentos de eleição. Criaremos um Conselho Político em que terão assento todos os partidos de nossa base, com a finalidade de definir políticas públicas e os rumos de nosso governo. Não se participa de um governo apenas tendo cargos nele, mas acima de tudo tendo a oportunidade de nele influir. Nosso governo será um governo da técnica, mas orientado politicamente.

Esse será um governo que vai respeitar a sociedade. Queremos ver os inúmeros conselhos fortes, atuantes, sugerindo, fiscalizando, ajudando o governo municipal e a sociedade a encontrar caminhos. Queremos ver nossa sociedade mobilizada, se organizando em associações, clubes de mães, grêmios estudantis, organizações desportivas, religiosas. A Democracia tem uma dimensão muito maior do que apenas votar a cada dois anos. Democracia significa cada um de nós tomarmos pra si a tarefa de cuidar das coisas que são importantes para nossa vida comum. Significa participar, significa cobrar, mas acima de tudo significa colaborar com idéias, com trabalho, com interesse.

Esse será um governo que valorizará a vida. Que ouvirá o grito dos excluídos: dos aquidauanenses mais humildes que pagam a conta da corrupção, sem ter como se defender; dos que são humilhados nas filas dos hospitais; dos que ganham pouco pelo muito que dão à cidade; dos que clamam por justiça porque tem, sim, consciência e disposição para lutar por seus direitos.

Para cumprir essa tarefa gigantesca, é que começamos o governo com um choque administrativo, que vai acabar com práticas caducas de gerenciamento e que resulte, verdadeiramente, em melhor qualidade de vida para a nossa gente.

Este é o grande desafio que pretendo enfrentar, ao lado do meu companheiro Vanildo Neves, que será um vice-prefeito como há muito tempo Aquidauana não tem, e de toda a nossa equipe de governo.

Faremos um governo para todos. Mas se preciso for, acabaremos com privilégios de poucos, para fazer justiça à imensa maioria dos aquidauanenses. Nós estaremos ao lado da maioria, trabalhando nas prioridades que repercutem diretamente na qualidade de vida das pessoas: emprego, saúde, segurança, educação e produção. Vamos criar o maior programa habitacional da história de Aquidauana; vamos fazer um grande projeto de drenagem, saneamento e pavimentação, vamos lutar para viabilizar os grandes projetos estratégicos que há anos Aquidauana espera: conclusão da Estrada Parque ligando Piraputanga à área urbana; a revitalização do Parque Ecológico da Lagoa Comprida; a construção de um novo acesso ligando Aquidauana à BR-262. Vamos reformar todas as escolas e centros de educação infantis municipais; vamos implantar e fazer funcionar o Programa Saúde da Família em 100% do município; vamos criar um laboratório de produção de medicamentos; vamos implantar praças de esporte e lazer em todos os bairros e distritos; vamos criar projetos para o esporte e para a cultura e construir um Centro Cultural.


Queremos iniciar um ciclo de progresso e desenvolvimento que reinsira Aquidauana no mapa dos melhores municípios do Estado.

Para isto lutaremos por aquilo que é mais urgente, em se tratando de nossa realidade, que é a diminuição e se possível a erradicação da miséria; a diminuição da desigualdade e a diminuição do desemprego.

No combate a esses males não existem fórmulas mágicas.
Porém, não podemos aceitar a velha desculpa de que é muito difícil ou até impossível extirpá-los.

Acreditamos que, com muito trabalho, determinação, criatividade e com parcerias sérias conseguiremos criar meios para uma melhor distribuição de renda e para um maior acesso à educação, à saúde e à moradia, fatores que fomentam este quadro que, em alguns casos, depõe contra a própria vida.

Se é verdade que estes problemas não se restringem a Aquidauana, é verdade, também, que eles podem ser maiores ou menores, dependendo do empenho de cada governante.




Estamos empenhados, desde a decretação de nossa vitória, pela Justiça Eleitoral, em fazer de tudo para que tenhamos dias melhores, a partir de 2009, mesmo que a conjuntura econômica internacional sinalize com a possibilidade de dias difíceis.

Não se alegrem os adeptos da filosofia do “quanto pior melhor” e que viram no anúncio desta crise uma possibilidade de travar o crescimento que almejamos para Aquidauana.

O que já conseguimos, até aqui, em termos de disponibilização de recursos para o nosso governo, nos permite dizer que um futuro melhor já começou.

Um montante significativo de investimento público já está assegurado para Aquidauana em 2009/2010, graças ao conjunto de apoios em torno de nosso projeto, coordenados pelo governador do Estado, André Puccinelli, e sua equipe de governo. Aliás, Aquidauana está de volta à agenda política e administrativa do Estado. As mais expressivas lideranças políticas de Mato Grosso do Sul estão ao nosso lado para nos ajudar viabilizando recursos para investimentos públicos nesse momento de grandes transformações: O Governador André Puccinelli, senador Delcídio, senadora Marisa, senador Valter. Deputados federais, Moka, Antônio Cruz, Valdir Neves, Biffi, Trad e Geraldo Rezende. Praticamente todos os deputados estaduais, capitaneados por nosso grande companheiro e que, com certeza, será um grande parceiro dos projetos para Aquidauana, deputado Jerson Domingos.

Queremos, contudo, atrair também investimentos privados para a nossa região, por entendermos que os investimentos públicos e privados são imprescindíveis para fazer Aquidauana se desenvolver. Vamos fazer um levantamento minucioso de nossas potencialidades e buscar empresários para nos ajudar nessa tarefa. E aqui abro parênteses para saudar dois grandes empresários de expressão nacional, entre outros, que nos honram com suas presenças nessa noite solene: Dr. John Gotheiner e Dr. Roberto Klabin. Empresários que ao lado de muitos outros estão modernizando nossa área rural, realizando grandes investimentos, gerando riquezas, criando empregos dignos e até mesmo atuando em áreas que seriam obrigação do município atender, como por exemplo, os investimentos que fazem em educação em suas propriedades. A vocês transmito um pedido do povo de Aquidauana: nós seremos parceiros e os queremos como parceiros.

Para que isto aconteça vamos fazer a nossa parte: destravar Aquidauana e desatar os nós que fizeram com que parássemos em relação a determinadas conquistas, nestes últimos anos.


Sabemos que a missão que nos espera, a partir de hoje, é difícil. Não temos ilusões quanto a isto. Mas, a nossa vontade em fazer esta grande obra nunca será menor do que qualquer um dos desafios que nos esperam. Viveremos tempos de dificuldade, mas esse será também um tempo de fertilidade, um tempo de oportunidades.

Deus nos abençoou até aqui. Deus nos trouxe até aqui para cumprir uma grande missão com o nosso povo. E, como fez com inúmeros reis e profetas, ao me fazer superar obstáculo após obstáculo – e foram tantos os obstáculos - Ele nos capacitou para enfrentar esses desafios. Peço a Deus que continue a nos proteger e a nos guardar e faço a Ele o pedido que Salomão Lhe fez: que me dê sabedoria para poder governar, sobre essa cidade que tanto amo, com justiça e com equilíbrio.

Para finalizar, gostaria de dizer que entendo que governar Aquidauana, não significará apenas cuidar da Prefeitura, mas cuidar da vida das pessoas e fazer com que todos nós tenhamos o orgulho sadio de viver numa cidade que a gente ama, com qualidade de vida, ao lado dos nossos familiares e amigos, podendo olhar para o horizonte e enxergar a esperança.



Um dos maiores atores que o Brasil já teve, o aquidauanense Rubens Corrêa, numa de suas últimas entrevistas antes de falecer disse: a palavra mais bonita do nosso idioma é o nome da minha cidade, Aquidauana. Que esse orgulho e esse amor por nossa cidade estejam cada vez mais presentes no coração de cada um dos aquidauanenses.

À minha família, Selma, Tárik, Sâmia, minha mãe, meus irmãos, meus sobrinhos, tios e primos gostaria de dizer que vocês são e sempre serão o meu porto seguro, sem vocês eu não teria chegado até aqui. Aos meus amigos, aos meus irmãos de caminhada, aos milhares de colaboradores meu muito obrigado pelo apoio. Por quantas e quantas vezes e por quantos de vocês ao longo destes oito anos fui chamado de “prefeito” sem o ser. Não era o prefeito de direito, mas já era o prefeito no coração, nos sonhos e no desejo de muitos e muitos. Hoje sem nenhuma soberba, sem nenhuma arrogância, mas carregado apenas do sentimento da responsabilidade que vocês me deram, nós todos podemos dizer: Fauzi não é apenas o prefeito do nosso coração, do nosso sonho e dos nossos desejos, mas é o prefeito de fato e de direito do município de Aquidauana. E tenham certeza: eu vou fazer tudo, mas tudo o que estiver no limite das minhas forças intelectuais, físicas e espirituais para honrar esse apoio.
Agora é trabalho! Agora é Aquidauana! Agora é desenvolvimento! Que Deus nos abençoe!