quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal e Ano Novo - Rádio Transmineral (Eugênio Carneiro)

O tempo.

Nestes momentos de Natal, final de ano e ano novo / sem querer / pensamos muito no tempo.

Pensamos que o tempo esta cada vez mais rápido.

Mas na verdade o tempo é o mesmo sempre.

Na realidade sabemos que o que está mudando a cada ano é o nosso tempo para todas as coisas da vida.

Pense:

Cada vez mais temos menos tempo para dedicar um tempo ao outro.
Precisamos mudar esse nosso tempo.

Nós da Transmineral trabalhamos todos os dias com os segundos de um comercial, com os minutos de uma entrevista e com as horas de um programa.

Trabalhamos 24 horas por dia com o tempo, mas o que nos encanta a cada dia de trabalho é que dedicamos todo o nosso tempo a você, nosso ouvinte e patrocinador.

Feliz Ano Novo

E viva o tempo que nós temos para aproveitar cada dia mais esse nosso mundo.

Esta é a nossa mensagem e o nosso desejo.

Eugênio Carneiro

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Aécio lidera o ranking de governadores do Datafolha




Yeda Crusius é a laterninha; Arruda desceu para penúltimo



Eduardo Knapp/Folha
Pesquisa Datafolha ajuda a explicar o assédio do tucanato sobre Aécio Neves, para que aceite ser vice de José Serra.



Aprovado por 73% do eleitorado de Minas, segundo maior celeiro de votos do país, Aécio lidera o ranking de dez governadores avaliados.



Numa escala de zero a dez, Aécio obteve nota média de 7,5. Encontra-se três casas à frente de Serra.



A gestão de Serra como governador de São Paulo desfruta de taxa de aprovação de 55%. O suficiente para acomodá-lo na 4ª posição. Sua nota média foi de 6,6.



Adiante de Serra, dois governadores do PSB: Eduardo Campos, de Pernambuco, 2º colocado; e Cid Gomes, do Ceará, o 3º.



Em 5º lugar aparece Luiz Henrique (PMDB), de Santa Catarina. Em 6º, Jaques Wagner (PT), da Bahia. Em 7º, Roberto Requião (PMDB), do Paraná.



Os três governadores mais impopulares são: Sérgio Cabral (PMDB), do Rio, 8º colocado no ranking...



José Roberto Arruda (ex-DEM), do DF, o 9º. E Yeda Crusius (PSDB), do Rio Grande do Sul, que segura a lanterna em 10º lugar.



Arruda e Yeda tem algo em comum: ambos são acossados por denúncias de corrupção.



Entre todos os governadores, Arruda foi o que mais se moveu na tabela desde março, mês em que o Datafolha realizara a pesquisa anterior.



Engolfado pelo “panetonegate” no final de setembro, Arruda tomou o elevador para baixo. Desceu três casas. Da 6ª posição, deslizou para a 9ª.



A nota média atribuída a Arruda, numa escala de zero a dez, caiu de 6,4 em março para 4,8 agora.



A despeito de tudo, a gestão de Arruda ainda é aprovada por 40% do eleitorado do DF. Um índice que já não serve à causa reeleitoral do governador.



Ao desfiliar-se do DEM, há duas semanas, Arruda perdeu o direito de concorrer à reeleição em 2010.



Yeda já era a última em março. Manteve a posição. Nada menos que 50% do eleitorado gaúcho consideram a gestão dela ruim ou péssima.



Serra subiu de 5º para 4º. Luiz Henrique foi de 8º a 5º. Sérgio Cabral subiu de 9º para 8º.



Requião deslizou de 4º para 7º. E Jaques Wagner subiu um andar: de 7º para 6º.



O resultado da pesquisa foi às páginas da Folha. Vai abaixo o ranking:





1º. Aécio Neves (MG)

2º. Eduardo Campos (PE)

3º. Cid Gomes (CE)

4º. José Serra (SP)

5º. Luiz Henrique (SC)

6º. Jaques Wagner (BA)

7º. Roberto Requião (PR)

8º. Sérgio Cabral (RJ)

9º. José Roberto Arruda (DF)

10º. Yeda Crusius (RS)

Escrito por Josias de Souza às 04h34

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hélio Costa mantém negociação paralela com Aécio


Elza Fiúza/ABr
Candidato do PMDB ao governo de Minas, o ministro Hélio Costa mantém com o tucano Aécio Neves uma negociação subterrânea.

As conversas de Hélio com Aécio correm em via paralela à da articulação que tenta reproduzir em Minas o acordo nacional PMDB-PT.

Hélio Costa achega-se a Aécio porque o PT resiste em apoiá-lo. Prefere lançar um candidato próprio. Hoje, o mais cotado é o ex-prefeito Fernando Pimentel.

Deu-se a coisa de um mês a última reunião reservada de Hélio Costa com Aécio. Depois disso, falaram-se pelo telefone.

Aécio não cogita apoiar o ministro pemedebê. Carrega nos ombros a candidatura de seu vice, o também tucano Antonio Anastasia.

Porém, o governador tucano de Minas mostra-se inteiramente aberto a uma composição com o PMDB. Oferece a posição de vice ou uma vaga ao Senado.

Noviço em eleições, Anastasia frequenta a rabeira das pesquisas. Veterano de urnas, Hélio Costa está na dianteira.

A última sondagem, divulgada por um diário mineiro no sábado (12), atribuiu a Hélio Costa 44% das intenções de votos.

O petista Fernando Pimentel amealhou 20%. O ministro do Bolsa Família, Patrus Ananias, que disputa a vaga do PT com Pimentel, cravou 18%. Anastasia, 12%.

Pragmático, Hélio Costa faz o seguinte cálculo: se Aécio Neves conseguir empinar a candidatura de Anastasia ao nível de 30%, o jogo de Minas estará jogado.

Acha que só unidos em torno de um único nome PMDB e PT poderiam pensar em medir forças com um Anastasia bafejado por 30% e empurrado por Aécio.

Mais bem posto nas pesquisas, Hélio Costa insiste na tecla de que cabe ao PT apoiar o PMDB, não o contrário.

O diabo é que o petista Fernando Pimentel não cogita abandonar a disputa. Ao contrário.

Diz, entre quatro paredes, que o PT nunca reuniu tantas chances de chegar ao governo de Minas como agora.

Vem daí que, num dos diálogos que manteve com Aécio, Hélio Costa animou-se a propor:

“Você tenta viabilizar o seu candidato. Se chegar com ele a 30 pontos, será muito difícil para alguém em Minas batê-lo...”

“...Mas se não conseguir viabilizar o Anastasia nesse nível, faço o convite para você apoiar a gente”.

Dono de popularidade que ultrapassa os 70%, Aécio não trabalha senão com a hipótese de que seu candidato vai decolar.

Mais: joga com a hipótese de que, em Minas, o caldo em que fervem as relações entre PT e PMDB vai entornar.

Por isso mantém abertas as portas para uma composição com Hélio Costa, dispondo-se a negociar a vice de Anastasia e uma vaga ao Senado.

Em 2010, o eleitor mineiro terá de eleger dois senadores. Na chapa tucana, uma das vagas está reservada para o próprio Aécio. A outra bem pode ser de Hélio Costa.

Em Brasília, a cúpula do PMDB observa a evolução do quadro mineiro com viva apreensão.

Unido à candidatura presidencial de Dilma Rousseff por um acordo pré-nupcial, o alto comando do PMDB receia que o envenenamento de Minas comprometa o casamento.

A união precisa ser selada em convenção nacional, marcada para junho. Vem de Minas o maior contingente de delegados: 58.

Hélio Costa lança um olhar para além da convenção. Reservadamente, afirma que a apreovação ou não do nome de Dilma já não é o mais relevante.

Acha que, ainda que o PMDB confirme a aliança, a dupla candidatura mineira, uma dele e outra de Pimentel, condenaria Dilma a levar uma surra nas urnas de Minas.

Considera inviável reproduzir em Minas a política do palanque duplo que se negocia para Bahia e Pará, Estados em que PMDB e PT também devem medir forças.

O quartel general do PMDB tenta fazer ver ao alto comando do PT que um eventual acerto de Hélio Costa com Aécio converteria Minas numa espécie de inferno de Dilma.

O petismo, por ora, dá de ombros. Avalia que Pimentel, prestigiado ex-prefeito de Belo Horizonte, oferecerá a Dilma um palanque sólido na terra de Aécio.

Escrito por Josias de Souza às 04h45

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Preferido de Hélio Costa assume rédeas do PMDB-MG

Folha


Saiu há pouco o resultado da disputa pelo comando do diretório do PMDB de Minas Gerais. Prevaleceu, com 57% dos votos, o deputado federal Antônio Andrade.



Vem a ser o nome defendido pelo ministro Hélio Costa (Comunicações), que vai às urnas de 2010 como candidato do PMDB ao governo de Minas.



Andrade derrotou o candidato do ex-governador Newton Cardoso, Adalclever Lopes. Um nome que vinha sendo insuflado também pelo petismo de Minas.



A vitória deste domingo dá a Hélio Costa razões adicionais para reclamar o apoio do PT mineiro à sua candidatura.



O petismo faz ouvidos moucos. Planeja concorrer à sucessão de Aécio Neves com Fernando Pimentel, o ex-prefeito de Belo Horizonte.



O embate Hélio Costa X Fernando Pimentel é uma das encrencas que retardam a formalização do apoio do PMDB à candidatura presidencial de Dilma Rousseff.



Por ora, o naco governista do PMDB está unido ao PT de Dilma por um pré-acordo. Para virar casamento, o namoro depende de aprovação na convenção do PMDB.



Coisa prevista para junho de 2010. Nesta semana, mandachuvas dos dois partidos devem fazer nova reunião, em Brasília.



Membro do colegiado, Hélio Costa repisará a tese segundo a qual, negando-lhe apoio, o petismo compromete o envolvimento do PMDB mineiro na campanha de Dilma.

Escrito por Josias de Souza às 21h24