sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Aécio diz que Serra nunca foi contra prévias no PSDB e que viajarão juntos pelo país



O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse nesta quinta-feira que a viagem que pretende fazer com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pelo país ainda neste semestre é uma forma de o partido se contrapor "à movimentação" que o PT está fazendo "sem muitos limites" pelas eleições de 2010. Os dois tucanos disputam a indicação do partido para as eleições de 2010.

Fernando Donasci/Folha Imagem
Após visitar Alencar (esq.), Aécio (dir.) disse que PT faz movimentações "sem limites"
Após visitar Alencar (esq.), Aécio (dir.) disse que PT faz movimentações "sem limites"


Aécio disse que Serra "jamais" foi contrário às prévias para escolher o candidato do PSDB à Presidência e ressaltou que o colega paulista concordou em fazer as viagens para mobilizar o partido, atualizar o discurso e, "sobretudo", divulgar as propostas do PSDB.

"Eu fiz ao governador Serra esse convite: vamos agora, antes mesmo das prévias, no primeiro semestre, visitar o Brasil. Acho que é uma forma de nos contrapormos à movimentação que o outro lado vem fazendo sem muitos limites, sem muitos cuidados, isso está ficando cada vez mais claro", afirmou Aécio, em São Paulo.

O governador disse que veio a São Paulo somente para visitar o vice-presidente José Alencar, que se recupera de uma cirurgia para retirada de tumor. Ele negou um possível encontro com Serra --que estava em Hortolândia (SP)-- para discutir as prévias do PSDB.

Aécio disse que tanto a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) --pré-candidata do PT à sucessão presidencial-- como qualquer outro ministro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o "dever" de viajar pelo país para "propagar as ações do governo federal". Porém, deve ter o cuidado para não vincular "essas andanças" à uma corrida eleitoral.

"É preciso sim que o governo federal seja o primeiro a dar o exemplo. É absolutamente legítimo que os ministros saiam pelo país e propaguem as ações do governo e discutem outras ações com a sociedade. Mas quando isso passa a ter um caráter eminentemente eleitoral acho que interessa ao próprio governo dar o exemplo e estabelecer limites", afirmou Aécio.

O governador mineiro aproveitou a ocasião para responder, indiretamente, a uma crítica de Lula sobre a briga entre políticos da oposição e governo. Segundo o presidente, os governantes têm que diferenciar qual é o momento da briga política e o de governar.

"É ao governo federal que cabe, ao meu ver, definir de forma mais clara e dar o exemplo da diferença entre ação governamental e ação eleitoral", disse.

Aécio citou o encontro nacional de prefeitos com Lula, realizado na semana passada, como um "alerta pedagógico" ao governo para evitar novas ações eleitorais. O governador mineiro disse que houve "algum excesso no encontro" mas não achou nada "extremamente grave".

"Acho que aquele evento dos prefeitos deve servir de alerta. Acredito que ele pode se transformar em algo pedagógico. Porque no momento em que há uma mobilização tão grande do governo, com um material quase que de campanha distribuído nas proximidades do evento, não convém à democracia. E acho que não interessa ao próprio presidente Lula esse tipo de acusação", afirmou.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Conversas mineiras (Sebastião Nery)

Três horas da manhã, no governo do general Figueiredo, toca o telefone em casa de Tancredo Neves. Era Gustavo Capanema, de Brasília: - Olhe, Tancredo, estou acordando você porque estou com um problema e não consigo dormir. Talvez você tenha uma ideia mais clara. Fui chamado hoje à tarde ao Palácio do Planalto e, durante três horas, discuti o projeto do voto distrital com o ministro Leitão de Abreu. Ele estava muito interessado nos meus estudos e acha que o distrital pode ser um bom instrumento para aperfeiçoar a representação política no Congresso.

- Muita gente acha também, Capanema. Embora eu seja contra, reconheço que o assunto é importante e precisa ser discutido. Só não entendo é por que você não consegue dormir. Os estudos são seus, o projeto é seu, você a favor. Quando o governo parece querer, você fica sem dormir?
- Pois é, Tancredo. Não consigo dormir. O ministro me deu pressa, muita pressa, para concluir os estudos.
- Ah, Capanema, ele deu pressa, deu? Então deve haver mais coisas.
- Você também acha? Ótimo que você também ache. Agora vou dormir. Desligou o telefone e dormiu.
Tancredo

Clovis Rossi e Osvaldo Martins, jornalistas da sucursal do "Jornal do Brasil" em Brasília, foram conversar com Tancredo Neves, no governo do general Geisel. Passaram horas dissecando as angústias nacionais. De repente, chega o jornalista Tarcisio Holanda com a nota do ministro do Exército, general Silvio Frota, contra a imprensa. Tancredo pega a nota, lê longamente, parando em cada frase, franzindo a testa. Rossi e Martins estavam curiosos para lerem também. Tancredo se oferece:

- Querem que eu leia em voz alta?
- Ótimo, deputado.

E Tancredo, pausadamente, a voz forte de poderoso orador político, lê a nota inteira. Os quatro ficam algum tempo em silêncio, ruminando a gravidade do assunto. Clovis Rossi fala:

- Deputado, agora uma declaração do senhor.
- Declaração sobre o quê?
- Sobre a nota do ministro Silvio Frota.
- Que nota? Nem li.
Aécio

O Aécio Neves, por ser o neto predileto, está querendo ser presidente da República como uma reencarnação de Tancredo: dizendo sem falar e falando sem dizer. Mas esquece uma diferença fundamental. Na época em que Tancredo, com todo seu talento, costurou sua candidatura a presidente, o País vivia numa ditadura militar, já nos estertores, mas ainda ditadura. As conversas tinham que ser assim mesmo: discretas, sinuosas, dissimuladas.

Mas, 25 anos depois, o País vivendo em plena democracia, precisando de um debate nacional aberto sobre seu presente e seu futuro, e o governador Aécio Neves sai na capa da segunda maior revista nacional, a "IstoÉ" desta semana, com uma entrevista "Exclusiva" (a Sergio Pardellas e Otavio Costa), na qual só consegue produzir duas frases:

1 - "Sou uma alternativa para o País".

Mas não diz por quê. Será porque é cabeludo e José Serra careca? Se tem um projeto diferente do de Serra, que está faltando à Nação, diga logo.

2 - "Quero prévias no PSDB porque precisamos de uma agenda nova".

Mas não diz que agenda, com que projetos, programas e propostas. Ou seria uma agenda de bolso? Talvez de mesa? Quem sabe a agenda não seria banho de mar no Posto 9 de manhã e jantar nas Mangabeiras à noite?
JK

Daqueles mesmos palácios que Aécio ocupa hoje (Liberdade e Mangabeiras), Juscelino saiu em 1955 com uma bandeira nacional, o desenvolvimento, e um plano de metas objetivo, concreto, de 30 pontos (Brasília foi o 31, a metassíntese) que empolgaram a Nação e ele cumpriu.

Querer ser presidente em 2010 na base da conversa esperta sem ditadura, agradando governo e oposição, bajulando Lula e Fernando Henrique, Dilma e Serra, é uma traição a Tancredo, a Minas e ao País.
Pimentel

Aliás, Minas, que já foi tão boa nisso, desde a Inconfidência e o Manifesto dos Mineiros, anda muito ruim de proclamações e entrevistas. Dias atrás, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, um rapaz de bela biografia, experiente, conseguiu encher três páginas amarelas da "Veja" sem dizer absolutamente nada. Uma dolorosa esterilidade.

A única coisa que deu para perceber, da "entrevista" dele, é que ele vai disputar ser o mordomo da Dilma. Se ainda fosse ser o José Dirceu dela, podia entusiasmar o PT com a chegada de um novo Mensalão.
Cabral

Sarney, Michel Temer, Henrique Eduardo Alves e suas turmas no Senado e na Câmara ficaram furiosos com a declaração de Sergio Cabral ao "Globo", sobre as críticas de Jarbas Vasconcelos ao PMDB: "Generalizar é uma desconsideração. Eu não sou corrupto, Pedro Simon não é, Paulo Hartung não é, Roberto Requião não é, Marcelo Miranda não é, Luiz Henrique não é. Essa generalização é desrespeitosa".

Sarney, Michel, Henrique - o Cabral não livrou a cara de nenhum deles.
Sarney

E Sarney confessa seu tamainho: "Não falo para não diminuir o debate".

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Aécio diz que, unido, PSDB é um "fortíssimo" candidato à sucessão de Lula

O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), afirmou nesta quarta-feira que, unido, o PSDB é um fortíssimo candidato à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010.

"Aqueles que apostam nas prévias como um instrumento de divisão do partido e de acirramento de ânimos --alguns, talvez, até torçam por isso-- se decepcionarão, porque, talvez, essas prévias possam cimentar, amalgamar de forma definitiva o PSDB que, unido, certamente, é um fortíssimo candidato à sucessão do presidente Lula", disse.

A explicação do tucano veio na semana em que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), informou aos dois principais dirigentes do partido que aceita medir forças com Aécio Neves numa eleição prévia para 2010.

"Existem duas formas de se ver as prévias. Alguns percebem as prévias como instrumento de desagregação, de disputa e de desunião do partido. Outros, como eu, enxergam diferente. Enxergam nas prévias uma histórica oportunidade de mobilização do partido, de agregação do partido e de definição de novas bandeiras para o PSDB. [..] Prévias não são contra ninguém. Não tem vencidos nem derrotado."

Aécio disse ainda que há uma "antecipação exagerada" do processo eleitoral. "Nós devemos trabalhar para inibir essa antecipação, até porque, todos nós, governadores de Estado, o próprio presidente da República, temos responsabilidades com as nossas administrações."

O governador de Minas afirmou que o PSDB vai "estar absolutamente unido" na próxima eleição. "A nossa unidade é o instrumento de maior vigor que nós temos. É legítimo que cada um possa ter o seu projeto, que eles possam encontrar algumas nuances e diferenças, mas todos nós temos uma responsabilidade maior com o Brasil. Eu acho que a vitória do PSDB oxigena o ambiente político brasileiro e a nossa vitória depende da nossa unidade."

Aécio disse também que irá conversar com Serra após o Carnaval. "Vou ter uma conversa com o governador Serra após o Carnaval, como tenho tido várias, nenhuma novidade. Mas se as prévias, como eu espero, se realizem, ao contrário do que querem alguns, será num clima de respeito mútuo e de fortalecimento da unidade partidária. Acho que é uma oportunidade de mobilizarmos as nossas bases que nós não devemos perder."

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PT mineiro pede unidade pró-Dilma (Da Tribuna da Imprensa)

BELO HORIZONTE - A defesa da unidade do partido em torno da candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República, marcou o encontro de prefeitos, vices e vereadores do PT mineiro, encerrado ontem, em Belo Horizonte. A ministra foi convidada para a abertura do evento sábado, mas não compareceu. Ela se dirigiu aos participantes por meio de um vídeo, no qual saudou os novos gestores e prometeu apoio da Casa Civil para o cumprimento dos compromissos assumidos.

"Há um entusiasmo com a candidatura da Dilma, essa é a unidade central. E uma unidade também no sentido de que Minas deve se adequar ao objetivo de eleger a Dilma. Portanto, um esforço para fazer uma composição com o PMDB e de o PT aqui sair acertado", disse o deputado federal Virgílio Guimarães (MG).

Apesar da grande presença de militantes ligados ao grupo do ex-prefeito da capital mineira, Fernando Pimentel, o encontro acabou esvaziado. Apenas 22 dos 110 prefeitos petistas eleitos, 12 vices e 95 dos 659 vereadores eleitos no Estado marcaram presença. Dos principais líderes do PT estadual, somente Pimentel compareceu à solenidade de abertura.

Os ministros mineiros Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) alegaram problemas de agenda e não participaram do evento. Os dois se opuseram à aliança firmada por Pimentel com o PSDB do governador Aécio Neves na eleição para prefeito de Belo Horizonte no ano passado. Patrus disputa com ex-prefeito a indicação do partido para concorrer Palácio da Liberdade em 2010

Pimentel se irritou ao ser questionado se a ausência dos ministros era uma retaliação pela entrevista que concedeu à revista Veja, na qual afirma que Dulci e Patrus foram levados "de roldão" na eleição em BH por "um setorzinho xiita de Minas" que reza "pela cartilha marxista-leninista"."As grandes estrelas do PT são os nossos militantes, os homens e mulheres que construíram esse partido no Brasil inteiro e eles estão todos aqui", desconversou o ex-prefeito.

Virgílio Guimarães, porém, reconheceu que "um segmento" do PT estadual fez "um esforço no sentido de não incrementar" o encontro, desestimulando o comparecimento de prefeitos e vereadores.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

PMDB espera por Aécio até setembro, diz Hélio Costa - Tribuna da Imprensa

BELO HORIZONTE - O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse ontem que o governador de Minas, Aécio Neves, tem de tomar uma decisão até setembro deste ano caso tenha mesmo interesse em deixar o PSDB e se filiar ao PMDB com o objetivo de se candidatar à Presidência em 2010. Costa afirmou também que Aécio "sempre foi bem recebido" pelos peemedebistas, que estão de "braços abertos" para acolhê-lo. E lembrou que o partido está bastante fortalecido após as eleições municipais de 2008 e a recente conquista das duas Casas do Congresso Nacional.

"O prazo não é nosso, o prazo é da Justiça Eleitoral. Eu acho que ele tem até setembro para tomar uma decisão", disse o ministro, que pela manhã participou com o governador mineiro da solenidade de lançamento do sistema digital da TV Band Minas.

Apesar de não assumir a possibilidade de deixar o PSDB, Aécio evita ser categórico. Durante o anúncio do novo presidente do PSDB-MG - o deputado federal Paulo Abi-Ackel -, o governador foi questionado sobre as declarações de Costa. Aécio agradeceu a gentileza do ministro, destacando que ele "tem feito gestos públicos e alguns reservados de estímulo à caminhada de Minas à Presidência".

Reservadamente, aliados de Aécio afirmam que ele pode realmente deixar o ninho tucano caso se sinta "atropelado" na disputa interna que trava com o colega paulista José Serra. Por isso, mantém o flerte com o PMDB. Ontem, o governador desembarcou em Brasília e cortejou a legenda visitando os presidentes da Câmara, Michel Temer (SP), e do Senado, José Sarney (AP) - este considerado um eventual aliado do seu projeto presidencial.

Para Costa, o relacionamento entre o mineiro e o PMDB poderá ser "aprimorado" caso o governador procure estreitar ainda mais o relacionamento com as lideranças nacionais do partido. "Agora, o governador é que tem que tomar uma decisão", insistiu.

Aécio defende que as prévias sejam regulamentadas até o final de março. A ideia é que as primárias sejam realizadas até setembro. Em caso de eventual derrota na consulta interna para Serra, ele teria a alternativa de trocar de partido dentro do prazo estabelecido pela legislação eleitoral - um ano antes da disputa pelo Palácio do Planalto.
Agenda

Embora tenha dito que é preciso que o governo federal seja cuidadoso na antecipação da campanha presidencial "em relação à utilização da máquina pública ou de instrumentos públicos", Aécio ressaltou que a agenda do PSDB não deve ser construída em função da pré-candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Quarta-feira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ferir a lei antecipando a campanha eleitoral em favor de sua ministra da Casa Civil. E sugeriu que o candidato tucano seja definido mais rapidamente, observando que o tempo do partido "está encurtando"

"Não acho que a agenda do PSDB deva ser construída em função da agenda daqueles com os quais nós disputaremos. O PSDB deve ter a sua estratégia. Acho absolutamente razoável que o final do ano seja o momento certo para a definição de candidatura, de projetos e de propostas", disse Aécio, para quem Dilma e o próprio governo federal tomarão o cuidado de não descumprir a lei eleitoral.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Edmar Moreira acaba de renunciar à vice da Câmara - Sérgio Lima/Folha






Durou apenas cinco dias a sobrevida de Edmar Moreira (DEM-MG) na segunda vice-presidência da Câmara.



O deputado do castelo acaba de informar ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) que decidiu renunciar ao cargo.



Moreira redige nesse momento a carta de renúncia. Deve enviá-la a Temer, por fax, dentro de meia hora.



Soterrado por denúncias, Edmar Moreira perderá também a legenda. A despeito da renúncia, o DEM, partido do deputado, mantém a disposição de expulsá-lo.



Para evitar o constrangimento, Moreira cogita pedir a desfiliação do DEM já nesta segunda (9), antes da reuniao da Executiva do partido, marcada para a terça (10).



Com a renúncia de Edmar, a Câmara terá de eleger outro deputado para exercer as funções de primeiro vice-presidente.



Pelo critério que leva em conta o tamanho das bancadas, o cargo pertence ao DEM. O partido terá de decidir agora se mantém a indicação de Vic Pires (DEM-PA).



Levado ao plenário como nome oficial do DEM, Vic fora batido no plenário por Edmar, eleito à revelia do bloco que apoiara Temer na disputa pelo comando da Câmara.

Em votação secreta, Moreira prevalecera sobre Vic graças ao apoio que recebera de duas legendas governistas: PT e PR.



Moreira integrara o Conselho de Ética da Câmara na época em que foram a julgamento os processos de cassação contra deputados enrolados no escândalo do mensalão.



Defendera com desassombro a absolvição dos mensaleiros. Daí a retribuição do PT e do PR, duas das legendas que atravessaram de joelhos a fase mensaleira do Legisaltivo.

Escrito por Josias de Souza às 20h18

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) recomendou a Edmar Moreira (DEM-MG), o deputado do castelo, que renuncie à 2a.vice-presidência da Casa


A pedido de Temer, Edmar deve renunciar à 2ª vice




Temer trocou cinco telefonemas com Edmar ao longo deste domingo (8). Em timbre categórico, recomendou a interlocutor que deixe o cargo.



Numa das conversas, Temer disse a Edmar: “O melhor é que, amanhã [segunda-feira], já esteja na imprensa que você renunciou”.



A pedido de Temer, outros dois deputados que integram a Mesa diretora da Câmara tocaram o telefone para Edmar Moreira.



Ligaram Inocêncio Oliveira (PR-PE) e Nelson Marquezelli (PTB-SP), respectivamente segundo e quarto secretários da Mesa.



Repisando o pedido de Temer, Inocêncio e Marquezelli aconselharam Edmar a bater em retirada da segunda vice-presidência da Câmara.



Ao sentir que o chão lhe fugia dos pés, Edmar passou a admitir a renúncia ao cargo, para o qual fora eleito pelos colegas há escassos cinco dias.



Em com Temer, um dos filhos de Edmar, o deputado estadual Leonardo Moreira (DEM-MG) fez um pedido.



Disse que o pai gostaria de obter do DEM a garantia de que o partido não tentaria retirar-lhe o mandato.



Versado em matérias jurídicas, o advogado Temer deu, por meio do filho, um novo conselho a Edmar.



Recomendou que, após renunciar à segunda vice da Câmara, o deputado protocole no TSE um pedido de desfiliação do DEM, por incompatibilidade com a direção do partido.



Edmar Moreira terá de se apressar. O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), marcou para o final da manhã de terça (10) uma reuniao da Executiva do partido.



Vai à mesa a proposta de expulsão de Edmar Moreira. A decisão está tomada. O deputado será expurgado da legenda em procedimento sumário.



No início da noite deste domingo, em telefonemas a outros deputados, Edmar já jogava a toalha. Dizia que deve mesmo renunciar à segunda vice.



Confirmando-se a renúncia, Temer deve voltar atrás na idéia de retirar do âmbito da segunda vice-presidência as atribuições de corregedoria da Câmara.

Escrito por Josias de Souza às 19h59

domingo, 1 de fevereiro de 2009

CIDADÃO HONORÁRIO ANASTACIANO, EDSON PAIM, FOI MENCIONADO POR FAUZI SULEIMAN, EM SEU DISCURSO DE POSSE, COMO PERSONALIDADE HISTÓRICA DE AQUIDAUANA

Essa data, primeiro de janeiro de 2009, é um marco especial na história de Aquidauana. Faço essa observação sem nenhum juízo de valor, apenas para registrar o primeiro momento de um tempo de mudanças que começarão a acontecer.

Ao assumir o governo municipal de Aquidauana, consolida-se a vitória de um projeto que, apesar de representar uma renovação, é um projeto que tem raízes profundas na história de Aquidauana. Um projeto que ao longo das gerações sempre teve guardiões que dele cuidaram e o embalaram e que, se nunca chegou a ser plenamente vitorioso, também nunca foi totalmente batido pelas oligarquias que se revezavam no poder. Um projeto, que nasce mesmo com a fundação da cidade, que estava presente no generoso impulso fundador de Aquidauana, que foi criada para ser uma cidade planejada, uma cidade organizada, guiada pela racionalidade, uma cidade de progresso, uma cidade que pertencesse a todos; uma cidade que foi fundada tendo como base o espírito de cooperação e associativismo.



No passado centenas de homens e mulheres acalantaram e se responsabilizaram por esse projeto de cidade que hoje representamos. Aleatoriamente, correndo o risco até de cometermos injustiças relacionamos alguns: Theodoro Rondon, Estevão Alves Corrêa, Jango de Castro, Dr. Bonifácio Nunes da Cunha, Professor Salústio Areias, Dr. Sabino, Professor Ênio Cabral, Coronel Edson Paim, Dr. Cristóvão de Albuquerque. Cada um à sua maneira e em épocas diferentes sustentou uma idéia de modernidade contra seu tempo.

Na parte que me coube viver como elo dessa corrente, a história que hoje ganha mais um capítulo, começa há mais de oito anos, com um grupo de pessoas que sonhavam com novos rumos para o município de Aquidauana.

No início esse grupo era pequeno, mas com a força que as coisas têm quando elas precisam acontecer, a corrente foi crescendo; mais e mais pessoas se incorporaram a ela; um elo se ligando a outro até desembocar na maior votação concedida a um político na história de Aquidauana.

Muitas destas pessoas estão aqui, nesta noite. Não é preciso relacionar seus nomes. Quem acompanha a história da nossa cidade conhece cada uma.




E os que não as conhecem não terão dificuldade em identificá-las: basta observar os que nesta cerimônia solene tem o seu olhar marcado pelo brilho, os que nesta cerimônia tem o sorriso estampado em seu rosto, tem o seu comportamento marcado pela alegria e, acima de tudo, os que nesta cerimônia tem o semblante sereno e a força interior que nascem da convicção daqueles que tem a consciência tranqüila por ter lutado o bom combate e ajudado a construir esse momento único na história de nossa Aquidauana.

A vitória do projeto que representamos não é apenas vitória de uma chapa de candidatos nem de um grupo de partidos. Essa vitória é a vitória de uma geração. Uma geração que está ligada - não pelos laços da temporalidade - mas sim pelos laços da determinação, da persistência, do trabalho árduo em prol do interesse coletivo, pelos laços do amor ao próximo. A nossa vitória é a vitória de um grupo, ligado através dos tempos, pela coragem de sonhar grandes sonhos sobre o futuro para essa cidade. Um grupo rico em paixão política, em idealismo, em generosidade. Um grupo que lutou para transformar o poder em um instrumento de realização, num instrumento de ação a serviço dos que precisam e não mais num instrumento de pressão, de intimidação, ou um espaço para negociatas, vantagens pessoais e ilusionismos.


Não há como esconder a emoção deste momento. Primeiro porque foram muitas batalhas, até chegar aqui.
Batalhas difíceis.

Algumas marcadas por afrontas e perseguições lamentáveis.

Embora o jogo democrático não possa prescindir da livre manifestação - entre os homens de boa vontade deve existir um limite para a combatividade e para os antagonismos. E por vários momentos, especialmente, nesta campanha eleitoral, esses limites foram transpostos.

O resultado da eleição deixa claro que o povo de Aquidauana não aceitou e não aceita esse tipo de comportamento: política não é o território do vale tudo, política não é um jogo sem regras, nem valores. Eleições vêm e vão; eleições são ganhas e perdidas; eleições são o momento mais importante da vida democrática, mas, o mais importante é o que sobra depois desse momento, que são a nossa história, os nossos gestos, as nossas atitudes, que serão julgadas pelos nossos contemporâneos, mas principalmente, que receberão o olhar rigoroso da posteridade. Que nenhum de nós - lideranças que temos responsabilidades sobre o processo político - se esqueça disto.


Em segundo lugar, este momento reveste-se de emoção única, porque ao escolher nosso projeto, para governá-lo, o povo de Aquidauana abandonou o conformismo, recusou o medo e fez a opção pela esperança.

Nosso povo passou a acreditar que Aquidauana pode e merece ser um lugar melhor: Aquidauana é uma cidade linda, com uma belíssima história, terra de um povo honesto e trabalhador, infelizmente nos últimos anos empobreceu e perdeu importância. Esta triste realidade é fruto de uma sucessão de ações equivocadas, da falta de planejamento e da ausência de uma política consistente de desenvolvimento. Mas é fruto, também e principalmente, de um modelo arcaico de se fazer política, um modelo que até pode ter funcionado no passado, mas que hoje está em contradição com a sociedade e impede Aquidauana de se desenvolver.

E essa talvez seja a principal mudança, no governo que iremos liderar: a mudança na forma de se fazer política. Fim do clientelismo, fim do assistencialismo, fim do uso da máquina pública como moeda de troca, modernização de métodos administrativos, profissionalização da gestão, foco em resultados, moralização, racionalização, busca da qualidade total nos serviços que o governo municipal presta.


Essa mudança na forma de fazer política e organizar a administração só está sendo possível porque esse governo nasce de uma nova aliança política que tem como ponto de apoio a emergência de novas forças sociais. Forças que sempre participaram da vida da sociedade construindo-a com seu trabalho, com seus sonhos, com suas esperanças, mas que pouco ou nenhum espaço tinham na política e no governo da cidade.

Apoiados por essas novas forças do cenário político e carregado pela esperança acesa no coração do nosso povo nós conquistamos a Prefeitura! Não a estamos herdando como várias vezes aconteceu em nossa história. Por essas razões não serei o prefeito eleito pela maioria que governa para a minoria! Não governarei para os poucos que por terem grande força econômica, acham que tem o direito de controlar a política. Não serei o prefeito apenas dos que tem bois e sobrenome, principalmente dos que tem bois e sobrenome por causa da política. Não serei o prefeito dos que querem viver à custa de privilégios. Serei o prefeito dos anônimos, do pequeno empresário, do pequeno produtor, dos trabalhadores, dos desempregados, dos excluídos, dos distritos; serei também o prefeito dos grandes empresários, que com seus talentos e capitais já investem em nossa cidade ou que queiram investir ajudando a construir e a distribuir riquezas, dentro de uma visão capitalista moderna.

Serei o prefeito das comunidades indígenas. Vamos resgatar a história do povo terena, uma história belíssima e tão pouco conhecida. Vamos contar essa história em todas as escolas municipais. Vamos valorizar sua cultura. Vamos dar condições para que mais e mais indígenas possam trilhar os caminhos da educação. Vamos ser parceiros apoiando sua produção. Vamos superar o preconceito que tantas distâncias ainda criam entre a cidade e as aldeias. Não tenho a pele de índio, nem o cabelo ou os olhos de índio, mas quero que os nossos patrícios saibam que elegeram um prefeito que conhece e que tem a alma terena.

Serei o prefeito dos que sofrem e precisam de apoio, mas não do apoio que aprisiona, e sim do apoio que liberta e em Aquidauana são muitos os que precisam deste apoio. Temos quase oito mil famílias que precisam de algum benefício para sobreviver. Das maiores cidades do Estado é o maior índice de famílias contempladas por programas sociais. E essa dependência infelizmente mutilou espiritualmente muitos, que se acostumaram a uma relação de dependência. Uma relação que os aprisiona como seres humanos, que os impede de viver uma vida plena.





E esse é outro grande desafio do nosso governo: uma reforma de mentalidades. Ajudar nossa comunidade a se libertar dessa relação de dependência, de assistencialismo, de clientelismo e estimular a criação de ilhas de empreendedorismo, que façam nosso povo recuperar a auto-estima, a iniciativa, a capacidade de luta, o desejo de criar e de se realizar a partir do trabalho.

Esse será um governo democrático, que respeitará a sociedade e suas instituições. Esse será um governo que vai respeitar a autonomia do Legislativo, tantas vezes violada nos últimos anos. O Poder Legislativo não será mais tratado como uma secretaria de importância menor do Poder Executivo. Respeitaremos sua autonomia política. Respeitaremos sua autonomia financeira. É nossa obrigação! Mas é uma obrigação que ao longo dos últimos anos deixou de ser cumprida com custos altíssimos para a sociedade.
Esse será um governo que respeitará os partidos. Os partidos não serão reunidos apenas nos momentos de eleição. Criaremos um Conselho Político em que terão assento todos os partidos de nossa base, com a finalidade de definir políticas públicas e os rumos de nosso governo. Não se participa de um governo apenas tendo cargos nele, mas acima de tudo tendo a oportunidade de nele influir. Nosso governo será um governo da técnica, mas orientado politicamente.

Esse será um governo que vai respeitar a sociedade. Queremos ver os inúmeros conselhos fortes, atuantes, sugerindo, fiscalizando, ajudando o governo municipal e a sociedade a encontrar caminhos. Queremos ver nossa sociedade mobilizada, se organizando em associações, clubes de mães, grêmios estudantis, organizações desportivas, religiosas. A Democracia tem uma dimensão muito maior do que apenas votar a cada dois anos. Democracia significa cada um de nós tomarmos pra si a tarefa de cuidar das coisas que são importantes para nossa vida comum. Significa participar, significa cobrar, mas acima de tudo significa colaborar com idéias, com trabalho, com interesse.

Esse será um governo que valorizará a vida. Que ouvirá o grito dos excluídos: dos aquidauanenses mais humildes que pagam a conta da corrupção, sem ter como se defender; dos que são humilhados nas filas dos hospitais; dos que ganham pouco pelo muito que dão à cidade; dos que clamam por justiça porque tem, sim, consciência e disposição para lutar por seus direitos.

Para cumprir essa tarefa gigantesca, é que começamos o governo com um choque administrativo, que vai acabar com práticas caducas de gerenciamento e que resulte, verdadeiramente, em melhor qualidade de vida para a nossa gente.

Este é o grande desafio que pretendo enfrentar, ao lado do meu companheiro Vanildo Neves, que será um vice-prefeito como há muito tempo Aquidauana não tem, e de toda a nossa equipe de governo.

Faremos um governo para todos. Mas se preciso for, acabaremos com privilégios de poucos, para fazer justiça à imensa maioria dos aquidauanenses. Nós estaremos ao lado da maioria, trabalhando nas prioridades que repercutem diretamente na qualidade de vida das pessoas: emprego, saúde, segurança, educação e produção. Vamos criar o maior programa habitacional da história de Aquidauana; vamos fazer um grande projeto de drenagem, saneamento e pavimentação, vamos lutar para viabilizar os grandes projetos estratégicos que há anos Aquidauana espera: conclusão da Estrada Parque ligando Piraputanga à área urbana; a revitalização do Parque Ecológico da Lagoa Comprida; a construção de um novo acesso ligando Aquidauana à BR-262. Vamos reformar todas as escolas e centros de educação infantis municipais; vamos implantar e fazer funcionar o Programa Saúde da Família em 100% do município; vamos criar um laboratório de produção de medicamentos; vamos implantar praças de esporte e lazer em todos os bairros e distritos; vamos criar projetos para o esporte e para a cultura e construir um Centro Cultural.


Queremos iniciar um ciclo de progresso e desenvolvimento que reinsira Aquidauana no mapa dos melhores municípios do Estado.

Para isto lutaremos por aquilo que é mais urgente, em se tratando de nossa realidade, que é a diminuição e se possível a erradicação da miséria; a diminuição da desigualdade e a diminuição do desemprego.

No combate a esses males não existem fórmulas mágicas.
Porém, não podemos aceitar a velha desculpa de que é muito difícil ou até impossível extirpá-los.

Acreditamos que, com muito trabalho, determinação, criatividade e com parcerias sérias conseguiremos criar meios para uma melhor distribuição de renda e para um maior acesso à educação, à saúde e à moradia, fatores que fomentam este quadro que, em alguns casos, depõe contra a própria vida.

Se é verdade que estes problemas não se restringem a Aquidauana, é verdade, também, que eles podem ser maiores ou menores, dependendo do empenho de cada governante.




Estamos empenhados, desde a decretação de nossa vitória, pela Justiça Eleitoral, em fazer de tudo para que tenhamos dias melhores, a partir de 2009, mesmo que a conjuntura econômica internacional sinalize com a possibilidade de dias difíceis.

Não se alegrem os adeptos da filosofia do “quanto pior melhor” e que viram no anúncio desta crise uma possibilidade de travar o crescimento que almejamos para Aquidauana.

O que já conseguimos, até aqui, em termos de disponibilização de recursos para o nosso governo, nos permite dizer que um futuro melhor já começou.

Um montante significativo de investimento público já está assegurado para Aquidauana em 2009/2010, graças ao conjunto de apoios em torno de nosso projeto, coordenados pelo governador do Estado, André Puccinelli, e sua equipe de governo. Aliás, Aquidauana está de volta à agenda política e administrativa do Estado. As mais expressivas lideranças políticas de Mato Grosso do Sul estão ao nosso lado para nos ajudar viabilizando recursos para investimentos públicos nesse momento de grandes transformações: O Governador André Puccinelli, senador Delcídio, senadora Marisa, senador Valter. Deputados federais, Moka, Antônio Cruz, Valdir Neves, Biffi, Trad e Geraldo Rezende. Praticamente todos os deputados estaduais, capitaneados por nosso grande companheiro e que, com certeza, será um grande parceiro dos projetos para Aquidauana, deputado Jerson Domingos.

Queremos, contudo, atrair também investimentos privados para a nossa região, por entendermos que os investimentos públicos e privados são imprescindíveis para fazer Aquidauana se desenvolver. Vamos fazer um levantamento minucioso de nossas potencialidades e buscar empresários para nos ajudar nessa tarefa. E aqui abro parênteses para saudar dois grandes empresários de expressão nacional, entre outros, que nos honram com suas presenças nessa noite solene: Dr. John Gotheiner e Dr. Roberto Klabin. Empresários que ao lado de muitos outros estão modernizando nossa área rural, realizando grandes investimentos, gerando riquezas, criando empregos dignos e até mesmo atuando em áreas que seriam obrigação do município atender, como por exemplo, os investimentos que fazem em educação em suas propriedades. A vocês transmito um pedido do povo de Aquidauana: nós seremos parceiros e os queremos como parceiros.

Para que isto aconteça vamos fazer a nossa parte: destravar Aquidauana e desatar os nós que fizeram com que parássemos em relação a determinadas conquistas, nestes últimos anos.


Sabemos que a missão que nos espera, a partir de hoje, é difícil. Não temos ilusões quanto a isto. Mas, a nossa vontade em fazer esta grande obra nunca será menor do que qualquer um dos desafios que nos esperam. Viveremos tempos de dificuldade, mas esse será também um tempo de fertilidade, um tempo de oportunidades.

Deus nos abençoou até aqui. Deus nos trouxe até aqui para cumprir uma grande missão com o nosso povo. E, como fez com inúmeros reis e profetas, ao me fazer superar obstáculo após obstáculo – e foram tantos os obstáculos - Ele nos capacitou para enfrentar esses desafios. Peço a Deus que continue a nos proteger e a nos guardar e faço a Ele o pedido que Salomão Lhe fez: que me dê sabedoria para poder governar, sobre essa cidade que tanto amo, com justiça e com equilíbrio.

Para finalizar, gostaria de dizer que entendo que governar Aquidauana, não significará apenas cuidar da Prefeitura, mas cuidar da vida das pessoas e fazer com que todos nós tenhamos o orgulho sadio de viver numa cidade que a gente ama, com qualidade de vida, ao lado dos nossos familiares e amigos, podendo olhar para o horizonte e enxergar a esperança.



Um dos maiores atores que o Brasil já teve, o aquidauanense Rubens Corrêa, numa de suas últimas entrevistas antes de falecer disse: a palavra mais bonita do nosso idioma é o nome da minha cidade, Aquidauana. Que esse orgulho e esse amor por nossa cidade estejam cada vez mais presentes no coração de cada um dos aquidauanenses.

À minha família, Selma, Tárik, Sâmia, minha mãe, meus irmãos, meus sobrinhos, tios e primos gostaria de dizer que vocês são e sempre serão o meu porto seguro, sem vocês eu não teria chegado até aqui. Aos meus amigos, aos meus irmãos de caminhada, aos milhares de colaboradores meu muito obrigado pelo apoio. Por quantas e quantas vezes e por quantos de vocês ao longo destes oito anos fui chamado de “prefeito” sem o ser. Não era o prefeito de direito, mas já era o prefeito no coração, nos sonhos e no desejo de muitos e muitos. Hoje sem nenhuma soberba, sem nenhuma arrogância, mas carregado apenas do sentimento da responsabilidade que vocês me deram, nós todos podemos dizer: Fauzi não é apenas o prefeito do nosso coração, do nosso sonho e dos nossos desejos, mas é o prefeito de fato e de direito do município de Aquidauana. E tenham certeza: eu vou fazer tudo, mas tudo o que estiver no limite das minhas forças intelectuais, físicas e espirituais para honrar esse apoio.
Agora é trabalho! Agora é Aquidauana! Agora é desenvolvimento! Que Deus nos abençoe!